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Em reunião com oito governadores, ministro Waldez Góes constrói consensos para a agenda de desenvolvimento para as regiões Sul e Sudeste
Ministro Waldez Góes recebeu governadores para debater consensos para a agenda de desenvolvimento para as regiões Sul e Sudeste (Foto: Márcio Pinheiro/MIDR)
Brasília (DF) – O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, deu início, nesta terça-feira (4), à construção de uma agenda de desenvolvimento com sete governadores dos estados das regiões Sul e Sudeste, além do Mato Grosso do Sul e do vice-governador de São Paulo. No encontro, o ministro intensificou o diálogo com os governadores e ouviu quais as prioridades e expectativas de cada um em relação às políticas que estão sob responsabilidade da Pasta.
“Tivemos uma reunião muito produtiva. Esses estados têm muitas questões comuns e ações que dizem respeito à agenda de integração e desenvolvimento regional. Como recomendação do presidente Lula, a gente trabalha próximo dos entes federativos a Política Nacional de Defesa Civil Nacional, de Desenvolvimento Regional, de Fundo de Desenvolvimento Regional”, destacou Waldez Góes. “São agendas prioritárias para os estados brasileiros e estão sob a nossa responsabilidade de coordenar. A partir desse encontro, criamos uma agenda permanente, em que os nossos assessores diretos vão estar nesse ponto de controle”, completou o ministro.
Estiveram presentes no encontro os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; do Paraná, Ratinho Júnior; de Santa Catarina, Jorginho Mello; do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel; do Espírito Santo, Renato Casagrande; de Minas Gerais, Romeu Zema; do Rio de Janeiro, Claudio Castro; do vice-governador de São Paulo; Felício Ramuth, além de representantes das secretarias do MIDR.
Durante a reunião, foram discutidos temas como o Plano de Proteção e Defesa Civil; a Revitalização de bacias/nascentes (semeando águas); Irrigação; o programa Água Para Todos; a Política Nacional de Desenvolvimento Regional; o Plano Nacional de Integração e Desenvolvimento da Faixa de Fronteira; Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS) e o Fundo de Desenvolvimento Regional, além da participação dos chefes dos executivos locais no Plano Plurianual Participação de 2024 a 2027.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ressaltou a importância de debater uma nova política de Integração e Desenvolvimento da Faixa de Fronteira. “É importante tocarmos no assunto, porque têm casos de limitação sobre uma propriedade em faixas de fronteiras para empresas com capital internacional. Ou seja, é uma questão que tem a ver com Defesa Nacional, que está defasada em relação à geopolítica atual”, afirmou.
“Nós somos um dos estados com maior percentual de área de risco em decorrência de eventos climáticos relacionados com o excesso de chuva. Somos nós, Rio de Janeiro e Santa Catarina. E o trabalho em conjunto deve ser permanente. Precisamos ter uma política de defesa civil local para mobilizarmos os municípios e levarmos prefeitos e prefeitas a pensarem em políticas de prevenção”, destacou o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, reforçando a importância da construção conjunta do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Segundo Ratinho Júnior, governador do Paraná, a reunião desta terça-feira foi fundamental para que sejam traçadas estratégias de desenvolvimento dos municípios paranaenses.
“É importante o ministro nos receber para pensarmos em como contribuir com o desenvolvimento do nosso estado, de cada município, sabendo a forma com que o ministério pode nos ajudar”, diz Ratinho Júnior, governador do Paraná.
“Esse encontro é fundamental para nós sabermos a quem pedir ajuda em cada política do Governo Federal. Nosso estado, por exemplo, tem grande possibilidade de ter uma política de desenvolvimento regional mais concreta, uma vez que somos produtores de diversos insumos”, declarou Eduardo Riedel, governador do Mato Grosso do Sul.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, reforçou a importância da iniciativa do MIDR para os estados se sentirem mais seguros. “Achei muito importante o ministério chamar a gente para participar dessa agenda, porque, por exemplo, quando ocorre uma tragédia, quem sofre é o estado, então mostra que o ministério está atento, querendo dialogar, está realmente mostrando como ele vai se organizar. Isso gera uma tranquilidade no estado, porque sabe que vai contar com ajuda federal”, enfatizou Cláudio Castro.
“Santa Catarina é um estado que sofre muito com eventos climáticos, isso é recorrente. A preocupação do ministro em organizar, fazer com que a prevenção seja mais forte do que o socorro é fundamental, ter um Plano Nacional de Defesa Civil para que a gente possa encontrar meios que evitem a burocracia”, concluiu o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello.