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Em Macapá, Waldez Góes ressalta a urgência de reduzir as desigualdades no Norte e Nordeste do país
“Com mais apoio ao Norte e ao Nordeste, poderemos reduzir as diferenças sociais e as desigualdades regionais", afirmou Waldez Góes durante plenária do PPA Participativo, em Macapá (Fotos: Márcio Pinheiro/MIDR)
Brasília (DF) – O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, destacou, nesta terça-feira (20), a urgência de reduzir as desigualdades regionais no Norte e Nordeste do Brasil. Waldez Góes participou, em Macapá, da plenária estadual do Amapá do Plano Plurianual (PPA) Participativo , uma série de 27 encontros que serão realizados em todos os estados e no Distrito Federal para colher as propostas da sociedade civil organizada para o PPA 2024-2027.
Segundo o ministro, investir no Norte e Nordeste ajudará a diminuir as desigualdades existentes nessas regiões. "Este PPA está sendo criado com base nas necessidades do povo brasileiro, incluindo a importância de fortalecer a Amazônia e o Nordeste, sem tirar recursos do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste", ressaltou Waldez Góes. “Com mais apoio ao Norte e ao Nordeste, poderemos reduzir as diferenças sociais e as desigualdades regionais", afirmou.
Waldez Góes também destacou o compromisso do Governo Lula com a participação da população brasileira no debate sobre as políticas públicas do País. "Os ministros estão percorrendo o Brasil para que todos sejam ouvidos. Se a sociedade não participar das discussões, haverá uma falha, porque, uma vez aprovado o PPA no Congresso Nacional, será mais difícil fazer alterações”, comentou Waldez Góes. “Isso significa perder um ano para incluir uma nova política pública que poderia representar e valorizar cada trabalhadora e cada trabalhador deste País", ressaltou.
Góes também esteve presente nas plenárias estaduais do PPA Participativo em Rio Branco (AC), Manaus (AM) e Belém (PA) e deve estar presente nesta quinta-feira (22) em Aracaju (SE). Saiba mais neste link .
Mobilização
O encontro no Amapá faz parte da quarta rodada de plenárias estaduais do PPA Participativo. O evento também já foi realizado nos estados da Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Roraima, Amazonas, Acre, Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul e Pará.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o processo participativo em Salvador (BA) no dia 11 de maio. O objetivo do Governo Federal é que este seja o PPA mais participativo. O cronograma de plenárias estaduais seguirá até 14 de julho, com o último encontro em São Paulo.
Até o momento, mais de 21 mil pessoas já participaram dos encontros. Os temas sociais e as demandas por infraestrutura estiveram entre os temas mais abordados pelos movimentos sociais que participaram das plenárias.
Além das participações presenciais, mais de 272 mil cidadãos já interagiram na plataforma digital Brasil Participativo até a manhã dessa segunda (19), deixando registradas mais de 3 mil propostas e cerca de 300 mil votos em programas e projetos que consideram prioritários.
O público-alvo preferencial das plenárias são os representantes da sociedade civil organizada, e as inscrições podem ser feitas antecipadamente na página do PPA Participativo ou, presencialmente, antes do início de cada plenária. Até 14 de julho, a plataforma Brasil Participativo também estará disponível, permitindo que qualquer pessoa cadastrada no Gov.Br faça propostas e priorize programas de governo.
Objetivos estratégicos
O Plano Plurianual (PPA) é o planejamento das prioridades do país para os próximos quatro anos, indicando os caminhos para alcançá-las. Com base nesse plano, podem ser criadas leis orçamentárias que considerem os objetivos dos programas. No formato participativo, o programa é uma parceria entre o Ministério do Planejamento e Orçamento, responsável pela elaboração do PPA, e a Secretaria-Geral da Presidência da República, que coordena a participação social. Também há a participação do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, da Casa Civil e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.