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DEFESA CIVIL
Difusão do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil para reduzir riscos de desastres nas cidades
Workshop promoveu articulação entre representantes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil
Brasília (DF) - Para tratar da implementação de ações de capacitação e difusão do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDC), a Defesa Civil Nacional promoveu, nesta quarta-feira (4), um workshop presencial no auditório do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), em Brasília (DF). O evento teve como foco a articulação e conexão entre representantes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec) para garantir a efetividade do plano, previsto para ser lançado em breve, após 20 meses em construção.
A programação do workshop contou com rodas de conversa e discussões voltadas para o produto 11 do PNPDC, que é dividido em quatro categorias: engajamento social, educação e capacitação, comunicação e informação e inovação tecnológica e científica.
Na abertura do evento, a diretora de Articulação e Gestão da Defesa Civil Nacional, Karine Lopes, destacou o papel das parcerias na elaboração técnica e, também, na fase atual de implementação do PNPDC. “Somos todos multiplicadores dessa metodologia. Por isso, estamos aqui para debater o que foi feito até agora, mas, principalmente, para discutir o que cada envolvido no processo pode fazer para a difusão dela (metodologia). O documento está pronto e falta muito pouco para lançarmos o primeiro Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil”, comemorou a diretora, ressaltando o trabalho conjunto com universidades brasileiras.
A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) integra a lista de parceiros na criação do PNPDC. Para a coordenadora-geral da equipe técnica da instituição, Adriana Leiras, a construção coletiva do plano foi fundamental para a qualidade do resultado. “Gostaria de agradecer ao MIDR pela confiança e por ter colocado as instituições de ensino e pesquisa brasileiras no centro da formulação de políticas públicas tão importantes para o País. Foi um projeto muito desafiador, mas conseguimos unir a prática ao conhecimento científico”, afirmou Adriana.
Da mesma forma, a presidente do Conselho Geral das Instituições Metodistas de Informação (Cogeime) e da Universidade Metodista de São Paulo (Emuesp), Luciana Campos Dias, destacou a importância da elaboração integrada. “É uma honra participar de um projeto de tamanha importância para sociedade brasileira e ver a dedicação de tantos professores e alunos”, acrescentou.
A coordenadora da unidade de governança e justiça para desenvolvimento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Andréa Bolzon, também ressaltou a parceria com a Defesa Civil Nacional. “É uma longa jornada de 12 anos juntos. Muita coisa foi feita nesse período e acredito que o PNPDC vem para coroar essa parceria. É uma honra para o PNUD fazer parte de tudo isso”, disse Andréa.
O coordenador de gestão de riscos de desastres da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Francisco Dourado, destacou “o quanto a universidade pode contribuir para a redução do risco de desastres”. Francisco também detalhou o trabalho feito pela UERJ. “Nós contribuímos com a criação dos cenários de risco de curto, médio e longo prazos no Brasil”, completou.
O coordenador de políticas públicas para a gestão de riscos de desastres da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Carlos Freitas, também participou do evento e reforçou o compromisso da instituição com o plano. “Vamos trabalhar para o fortalecimento das ações de gestão de riscos de desastres e para a implementação do PNPDC”, concluiu.
Participaram do workshop integrantes de defesas civis estaduais e municipais, movimentos sociais, Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (Nupdec’s), entidades da sociedade civil organizada, organismos internacionais e setor privado.
O diretor de prevenção e mitigação da Defesa Civil do Piauí, Werton Costa, esteve no evento e destacou o impacto da criação do PNPDC nas ações de defesa civil do estado. “Nós participamos de todo o processo de criação do documento ao lado do Governo Federal e decidimos criar o Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil, elaborado em sinergia com o PNPDC. Os planos são como irmãos e nossas expectativas são as melhores possíveis. Temos uma dívida histórica com a população mais vulnerável, essas pessoas são as maiores vítimas das mudanças climáticas e dos desastres. Portanto, o plano não é um documento para ficar dentro da gaveta, ele é um guia para todas as defesas civis”, afirmou.Confira os princípios, diretrizes, objetivos e metasdo Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Para mais informações sobre o PNPDC, clique aqui.
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