Defesa Civil Nacional alerta para risco de temporal no Rio Grande do Sul

Brasília (DF) – Atingido por um dos maiores desastres da história do Brasil, o Rio Grande do Sul deve ser afetado por chuvas intensas mais uma vez. Diante da previsão, equipes da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) monitoram o cenário e promovem ações de preparação para mitigar os danos.

A partir desta segunda-feira (23) até a próxima quarta-feira (25), a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indica acumulado de chuva acima de 100 milímetros em 24h no sudoeste e sudeste do estado gaúcho, especialmente na fronteira com o Uruguai e Argentina, com grande risco de alagamentos, transbordamento de rios e deslizamentos de encostas. A região também pode ser atingida por tempestades, incluindo a área central do Rio Grande do Sul e a Região Metropolitana de Porto Alegre.

“Os grandes acumulados de chuva nos próximos dias podem trazer riscos hidrológicos, como inundações, alagamentos e enxurradas. Quem mora em área de risco ou em região com histórico de desastres precisa ficar atento, principalmente, ao nível dos rios. Se necessário, é importante buscar um local seguro. Além disso, a população também pode receber alertas em tempo real no celular” alertou o coordenador-geral de Monitoramento e Alerta do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) da Sedec, Tiago Molina Schnorr, ressaltando que basta enviar um SMS para o número 40199 com o CEP para ter acesso aos alertas.

De acordo com Tiago, a atuação de um sistema frontal e a entrada de ar quente e úmido vindo da Amazônia vão provocar a chuva intensa. A partir de quinta-feira (26), todo o estado gaúcho corre risco com o avanço do sistema para o norte.

Reuniões de preparação

Diariamente, a Defesa Civil Nacional se reúne com agências federais de monitoramento e alerta, como Inmet, Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), entre outras, para alinhar cenários de previsão de riscos para as próximas horas e dias, além de debater ações de preparação. Defesas civis estaduais e municipais também participam.

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