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Com recursos federais, oferta de saneamento básico é ampliada no interior paulista
Ministro Rogério Marinho visitou as cidades de Olímpia e São José do Rio Preto para conhecer e inaugurar infraestruturas de abastecimento de água e tratamento de esgoto
Brasília-DF, 7/8/2020 – O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, inaugurou a primeira etapa do Sistema Leste de Abastecimento de Água (ETA 2) de Olímpia, nesta sexta-feira (7). A estrutura, que capta água diretamente do Aquífero Guarani, resolverá um antigo problema de oferta hídrica na região. O empreendimento já recebeu R$ 11,9 milhões em recursos federais - R$ 4,8 milhões repassados em 2020.
“É uma obra muito importante para o município, que ao longo dos anos enfrentou problemas com a falta de água. O Governo Federal, por determinação do presidente Bolsonaro, está empenhado em assegurar recursos para iniciativas como essa, que transformam a vida da população. Em Olímpia, principalmente por se tratar de uma estância turística, a água é o principal ativo para o desenvolvimento”, afirmou Rogério Marinho. Mais da metade do abastecimento de água na cidade era proveniente de pequenos poços.
A primeira etapa já concluída consiste na perfuração de um poço profundo de 1,1 mil metros, que permite a produção de 330 m 3 de água por hora. Além disso, foram construídos reservatórios, uma estação elevatória e realizada a interligação do sistema nos bairros. Com a iniciativa, a capacidade de armazenamento local será de 10 milhões de litros.
Segundo o prefeito da cidade, Fernando Cunha, mais de 16 mil pessoas serão abastecidas com o sistema inaugurado. “É uma água de qualidade que vamos ofertar à população. Tem um grande significado para o nosso município. O que o Governo Federal está trazendo para nós é qualidade vida”, avaliou o gestor local.
Todo o empreendimento, incluindo mais duas etapas, receberá R$ 13,3 milhões em recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Os serviços registram 79,4% de execução física.
Na passagem por Olímpia, o ministro também vistoriou as obras de prolongamento da Avenida Benatti, que já receberam R$ 3,7 milhões em investimentos federais. A iniciativa envolve ações como terraplanagem e aterro, drenagem, execução de galerias com boca de lobo, entre outras melhorias. A estimativa é de que 10 mil famílias sejam beneficiadas.
Mais obras e investimentos
Em São José do Rio Preto, o ministro visitou a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que foi ampliada recentemente com recursos da União. Foram investidos R$ 27 milhões pelo MDR para elevar em 35% a capacidade de tratamento de esgoto no município. “Essa ação está contribuindo para que a cidade deixe de lançar diariamente cerca de 40 toneladas de poluição de esgoto nos rios”, destacou Marinho.
As obras incluíram a construção de um novo reator anaeróbio, um tanque de aeração e um decantador. A estação operava, até o início deste ano, em três módulos e com capacidade para o atendimento de 450 mil pessoas. Com a ampliação, pode ofertar o serviço agora para até 600 mil habitantes. “O que ocorre em São José do Rio Preto, que tem 99% do esgoto tratado, é um exemplo que queremos levar para todo o País”, apontou Marinho.
Durante a visita, o ministro conheceu o projeto executivo para as obras de captação de água no rio Grande, financiado também pela Pasta e com R$ 6,7 milhões já pagos. O plano prevê a captação por meio de um canal transversal à margem do rio. Quando estiver em operação, o rio Grande poderá disponibilizar 3m 3 de água por segundo a São José do Rio Preto, o suficiente para abastecer uma população de mais de um milhão de habitantes.
Moradia para 565 famílias
Ainda em São José do Rio Preto, Rogério Marinho participou do lançamento da pedra fundamental de um empreendimento que atenderá beneficiários das faixas 1,5 e 2 do programa de habitação popular do Governo Federal. São famílias com renda mensal de até R$ 4 mil. O Residencial Vida Nova Rio Preto, com 565 moradias construídas em terrenos de 200 m 2 , será um bairro planejado e com infraestrutura completa – incluindo lotes comerciais e equipamentos públicos como escolas, por exemplo.
As casas terão dois dormitórios, sala, cozinha e área de serviço. No total, o investimento será de R$ 75 milhões e mais de mil empregos devem ser gerados. “Empreendimentos como este – são muitos espalhados pelo País – permitem que cerca de 400 mil famílias possam ingressar no sistema habitacional todos os anos no Brasil. Por isso, o esforço do Governo Federal tem sido no sentido de não paralisar obras”, concluiu o ministro.