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Codevasf: participação ativa na criação da Universidade Federal do Oeste da Bahia
Dentro do processo de expansão das universidades federais, foi anunciado ontem (16/08), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), pela presidenta Dilma Rousseff, que o Vale do São Francisco foi contemplado com a criação da Universidade Federal do Oeste da Bahia, com quatro campi universitários: Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Luiz Eduardo Magalhães e Barra. A cidade de Barreiras sediará a nova universidade.
A Codevasf teve participação ativa no processo. Além de iniciar a discussão, a Companhia realizou audiências públicas e mobilização junto às universidades federais, Ministério da Educação e governo do estado da Bahia para que Bom Jesus da Lapa e região recebessem um campus universitário federal, contribuindo para reduzir as desigualdades sociais no que diz respeito à falta de educação de nível superior na região.
O Estudo de Viabilidade de Instalação da Universidade Federal em Bom Jesus da Lapa, patrocinado pela Codevasf, foi executado pela Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão/Universidade Federal da Bahia (FAPEX/UFBA) e está disponível no site da empresa, no link http://www.codevasf.gov.br/principal/publicacoes/publicacoes-atuais/pdf/univasf.pdf.
Saiba mais:
Novas universidades e institutos federais vão abrir 850 mil vagas
A abertura de 250 mil vagas de ingresso nas universidades federais e de 600 mil matrículas nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, em 2014, é um dos resultados que a presidenta da República, Dilma Rousseff, espera alcançar com a terceira fase da expansão universitária e profissional, anunciada nesta terça-feira, 16.
O acesso à educação e ao conhecimento, segundo a presidenta, deve ser maciço, inclusivo e sistemático, para que jovens e trabalhadores possam dele se beneficiar em todos os recantos do país. O esforço do governo federal, na sua visão, busca superar décadas de atraso e preparar a nação para o futuro.
"Em dois anos, só a Petrobrás vai gerar uma demanda de 230 mil técnicos em petróleo e gás", explicou Dilma. Mas o Brasil, avisou, também precisa de quadros preparados para atender setores internacionais de alta tecnologia que estão aqui chegando.
A terceira etapa da expansão da educação superior compreende a criação de quatro universidades federais que serão instaladas no Pará, no Ceará e na Bahia e a abertura de 47 campi universitários. Desses campi, 20 serão instalados até 2012 e os outros 27, até 2014. Já a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica terá 208 novas unidades, distribuídas em municípios dos 26 estados e no Distrito Federal.
Para executar o programa, o governo federal vai investir cerca de R$ 7 milhões por unidade de educação profissional e R$ 14 milhões no caso de campus universitário. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, esse é o valor mínimo para iniciar as atividades.
De acordo com Haddad, as novas universidades, os campi e as unidades de educação profissional que começam a ser construídos no governo de Dilma Rousseff atendem critérios técnicos de reparação de uma injustiça histórica de muitas décadas, que isolou populações do acesso à educação e ao conhecimento.
"A terceira fase da expansão universaliza o atendimento aos Territórios da Cidadania", explicou, "que são áreas de concentração populacional com pouco acesso aos bens mais necessários."
Segundo Haddad, dos 120 territórios da cidadania, 117 serão atendidos agora. Os três restantes, que têm população menor, serão incluídos na próxima etapa. O G100, grupo que reúne 103 cidades com mais de 80 mil habitantes e menos de R$ 1 mil de investimento per capita por ano, também será beneficiário da expansão. Segundo o ministro, 83 cidades do G100 estão incluídas. "Promover a educação, a saúde, a cultura, somando esforços de diversos ministérios, foi o caminho escolhido pelo governo federal para erradicar a pobreza."
Critérios - Para definir o número de campi universitários e de escolas de educação profissional por estado, o governo federal orientou-se por uma série de critérios, entre os quais estão os baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e a porcentagem de jovens de 14 a 18 anos nas séries finais do ensino fundamental. Na escolha dos municípios a serem contemplados, considerou a universalização do atendimento aos territórios da cidadania, a alta porcentagem de extrema pobreza, municípios ou microrregiões com população acima de 50 mil habitantes e os municípios com Arranjos Produtivos Locais (APL).
Por Ionice Lorenzoni
Fonte: http://portal.mec.gov.br