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Ciclone extratropical: MIDR e Governo do RS definem recursos para municípios afetados
Ministro Waldez Góes e governador Eduardo Leite debateram o apoio do Governo Federal às cidades afetadas por um ciclone extratropical no litoral norte do Rio Grande do Sul (Foto: Márcio Pinheiro/MIDR)
Brasília (DF) – O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, se reuniu, nesta quarta-feira (21), com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para tratar do apoio do Governo Federal às cidades afetadas por um ciclone extratropical, que atingiu o litoral norte do estado e o sul de Santa Catarina na última quinta-feira (15).
Durante a reunião, Waldez Góes informou que a Defesa Civil Nacional já reconheceu a situação de emergência em Canaá e Maquiné, dois dos municípios mais afetados. Serão repassados a essas cidades, respectivamente, R$ 920 mil e R$ 831 mil para atendimento à população afetada. As portarias que autorizam a liberação dos recursos serão publicadas em breve no Diário Oficial da União (DOU).
Nos próximos dias, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) deverá reconhecer a situação de emergência em outras 47 cidades gaúchas afetadas pelo ciclone. Com isso, os municípios poderão apresentar seus planos de trabalho e solicitar recursos da Defesa Civil Nacional.
Desde sábado (17), integrantes do Grupo de Apoio a Desastres (Gade) estão no Rio Grande do Sul para avaliar as necessidades de cada município, ajudar os agentes locais na solicitação de reconhecimento federal de situação de emergência e na elaboração dos planos de trabalho para liberação de recursos para assistência humanitária e restabelecimento dos serviços essenciais, para que as cidades retomem a sua normalidade.
Também no sábado, por orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Waldez Góes esteve no Rio Grande do Sul, onde sobrevoou as cidades de Caraá, Maquiné e São Leopoldo e se reuniu com o governador Eduardo Leite.
Ao todo, foram registradas 16 mortes no estado em decorrência do ciclone. Em 40 anos, foi o maior desastre registrado no Rio Grande do Sul em virtude de chuvas intensas.
As tempestades causaram inundações, alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra nas seguintes cidades do Rio Grande do Sul: Três Forquilhas, Itati, Torres, Tramandaí, Maquiné, Capão da Canoa, Xangri-lá, Santo Antônio da Patrulha, Caraá, Osório, Portão, Sapiranga, Dois Irmãos, Taquara, Parobé, Lindolfo Collor, Parobé, Ivoti, Estância Velha, Campo Bom, Esteio, Gravataí, Canoas, Guaíba, Porto Alegre, Caxias do Sul, Gramado, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, São Vendelino, Morrinhos do Sul, Três Cachoeiras, São Sebastião do Caí, Montenegro, São Leopoldo, Venâncio Aires, Teutônia, Tupandi, Nova Pádua, Nova Petrópolis, São José do Hortêncio, Nova Bréscia, Santa Maria do Herval, Estrela, Imigrante, Canela, Três Cachoeiras, Salvador do Sul e Pareci Novo.
A Defesa Civil Nacional continua realizando monitoramento 24 horas e enviando alertas de riscos à população. A população atingida e que necessite de apoio deve seguir as instruções das autoridades locais. A recomendação é entrar em contato com a prefeitura ou com a defesa civil municipal, por meio do telefone 199.
Além do MIDR, o apoio aos municípios afetados inclui outras Pastas do Governo Federal. O Ministério da Defesa está presente com as Forças Armadas, em ações de apoio e resgate da população afetada. Já o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) vai enviar 4 mil cestas de alimentos para as famílias afetadas. Outros Ministérios, como os da Saúde, Direitos Humanos e da Cidadania e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, também fazem parte da ação.