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TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO
Água em dobro para a população
Secretário Nacional de Segurança Hídrica, Giuseppe Vieira, em entrevista à Voz do Brasil (Foto: Yasmin Fonseca)
Brasília (DF) – “Vamos dobrar o bombeamento, saindo de 24 para mais de 48 metros cúbicos por segundo, priorizando não apenas o abastecimento da população que mais necessita, mas, também, a utilização da água como recurso fundamental para o desenvolvimento da região”, disse o secretário Nacional de Segurança Hídrica, Giuseppe Vieira, sobre a duplicação do bombeamento no Eixo Norte da Transposição do São Francisco. A informação foi confirmada, nesta terça-feira (12), durante entrevista ao programa A Voz do Brasil, no Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O valor estimado da obra, que terá duração de até três anos a partir de 2025, é de R$ 572 milhões.
“O rio São Francisco atende apenas parte dos estados da Região Nordeste, outra parte, marcada por baixos índices de segurança hídrica, fica desassistida dessa grande fonte de água. A estratégia do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf) é disponibilizar o recurso da bacia para essas regiões menos favorecidas”, explicou o secretário, destacando a importância dessa etapa. “Estamos falando de uma obra extremamente importante para dar continuidade ao Pisf. Atualmente, mais de 13 milhões de pessoas na Região Nordeste são beneficiadas pelo projeto e, com a duplicação do bombeamento do Eixo Norte, que tem 270 quilômetros de extensão, mais água será disponibilizada”, acrescentou.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) já lançou o aviso de licitação para a contratação da empresa que vai desenvolver a duplicação. O contrato prevê a elaboração de projetos básicos e executivos, execução de obras civis e fornecimento, montagem e comissionamento de equipamentos mecânicos e elétricos.
Novo PAC
O Projeto de Integração do Rio São Francisco faz parte do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e vai permitir que o sistema atenda às necessidades hídricas da Região Nordeste por até 35 anos, segundo estudos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A execução do projeto foi dividida em várias fases para viabilizar a expansão. Na primeira fase do Eixo Norte, foram construídos os Trechos I e II, com a instalação de dois conjuntos de motores e bombas em cada uma das três estações elevatórias. A fase inicial incluiu, também, a infraestrutura elétrica e o sistema de monitoramento digital, além dos materiais e equipamentos necessários para garantir o funcionamento básico do canal.
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