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Defesa Civil
Ações de ajuda à população do Rio Grande do Sul se intensificam
No RS, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, acompanhado do chefe da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, participou.de reuniões e fez um balanço das ações do Governo Federal (Foto: Lucas Leffa/Secom/PR).
Brasília (DF) – No Rio Grande do Sul, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, participou de reuniões e fez um balanço das ações do Governo Federal em apoio ao estado nesta quinta-feira (16). Waldez estava acompanhado do chefe da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, e do ministro dos Transportes, Renan Filho.
Até a publicação desta matéria, foram registradas 151 mortes. Atualmente, há 104 pessoas desaparecidas, 540.192 desalojadas e 77.199 em abrigos. O número de resgate de animais chegou a 11.932 e, até agora, 461 municípios foram afetados pela chuva.
Ao fazer o balanço das ações no estado, o ministro Waldez Góes ressaltou o trabalho do MIDR diante das demandas dos municípios atingidos. “O Governo Federal aprovou 249 planos de trabalho. Já tivemos 156 municípios atendidos por esses planos, com recursos de quase R$ 200 milhões para ajuda humanitária”, disse.
Pela manhã, os ministros também participaram de reunião com prefeitos da Região Metropolitana de Porto Alegre no escritório do Governo Federal.
Ajuda para reconstrução
Nessa quarta-feira (15), o Governo Federal anunciou novas medidas para ajudar a população gaúcha. Entre elas, está o pagamento, em parcela única, de R$ 5,1 mil para famílias desalojadas ou desabrigadas em municípios com reconhecimentos de estado de calamidade pública ou situação de emergência.
A operacionalização do benefício será de responsabilidade do MIDR e o pagamento do dinheiro, limitado a uma pessoa por família, será feito pela Caixa Econômica Federal por meio de conta poupança social digital, de abertura automática em nome do beneficiário, ou de outra conta, também em nome do beneficiário, na mesma instituição financeira.
Os beneficiários devem passar por uma triagem das prefeituras antes de receberem a ajuda. As famílias desabrigadas são aquelas que perderam as casas e estão em um abrigo público. As desalojadas saíram de casa, mas não necessariamente perderam as moradias, e não estão em abrigos públicos. Elas estão na casa de parentes ou amigos. Nos próximos dias, o MIDR vai definir os critérios para colocar o benefício em prática e os prazos para o início dos pagamentos.