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PLANO NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
Estratégia projeta ações preventivas até 2034
PNPDC será lançado em breve e vai abordar cinco eixos da gestão de riscos de desastres (Foto: Divulgação)
Brasília (DF) – O Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDC), principal instrumento de gestão de riscos de desastres do País, foi estruturado considerando cenários críticos a curto, médio e longo prazos. Dessa forma, o Brasil estará mais preparado para lidar com eventos extremos futuros. O documento será lançado em breve e vai abordar cinco eixos da gestão de riscos de desastres: prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação.
As condições projetadas para o futuro do País foram calculadas a partir da relação entre o risco qualitativo (IRQ), a capacidade de resposta e vulnerabilidade dos municípios (ICM) e a variação dos principais fatores causadores de desastres de acordo com os modelos de mudança do clima, permitindo observar diferentes cenários para cada um dos 5.570 municípios brasileiros. Os cenários futuros são uma projeção do IRQ, calculado até o ano de 2023, para os anos de 2026 (curto prazo), 2030 (médio prazo) e 2034 (longo prazo).
“O Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil é um marco fundamental na gestão de riscos de desastres no Brasil e uma ferramenta estratégica e essencial para a coordenação das ações de proteção e defesa civil em todo o País, a partir de diretrizes claras que permitem uma atuação mais eficiente e integrada entre os diferentes níveis de governo e setores da sociedade. Ao considerar cenários futuros, estados e municípios podem adaptar suas ações locais, promovendo uma sociedade mais preparada e segura diante das emergências”, afirmou o secretário Nacional de Proteção de Defesa Civil, Wolnei Wolff.
Uma versão interativa da previsão de cenários a curto, médio e longo prazos está disponível na página do PNPDC. Confira aqui. O usuário consegue escolher o tipo de ameaça no mapa, assim como a escala de trabalho (nível de zoom), e visualizar o valor das informações categorizadas.
A elaboração do plano teve a supervisão do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), cooperação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e um consórcio de instituições de pesquisa coordenado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), formado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Universidade Metodista de São Paulo (UMESP).
Ao todo, a construção do PNPDC contou com 4.200 participantes de 1.187 municípios, representando todos os estados brasileiros e o Distrito Federal, totalizando cerca de 250 horas dedicadas à realização de debates sobre as principais questões relacionadas à gestão de riscos e de desastres.
Clique aqui tudo sobre o Plano Nacional de Proteção e Defesa. Confira, também, os princípios, objetivos e metas do PNPDC.
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