O Grupo dos Vinte (G20) nasceu após uma sequência de crises econômicas mundiais. Em 1999, países industrializados criaram um fórum para debater questões financeiras. Em 2008, no auge de mais uma crise, o grupo teve a primeira reunião de cúpula com chefes de Estado e, desde então, não parou de crescer no âmbito das discussões sobre estabilidade econômica global.
Atualmente, a agenda do G20 inclui outros temas de interesse da população mundial, como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção.
Além da União Europeia e da União Africana, integram o G20:
Presidência do Brasil
Desde 1º de dezembro de 2023, o Brasil assumiu, pela primeira vez, a presidência do G20 e colocou na pauta outras prioridades: a reforma da governança global, as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) e o combate à fome, pobreza e desigualdade.
Com o slogan “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”, a atual presidência traz o compromisso e o desejo do Brasil em promover o desenvolvimento econômico e social global.
A presidência brasileira do G20 busca estimular e fortalecer um espaço para a participação da sociedade civil nas discussões e formulações de políticas relacionadas ao G20. Este inclui atividades de 12 grupos de engajamento, coordenados entre as trilhas política e financeira e atores não-governamentais, permitindo que os participantes contribuam para o processo de formulação de políticas do grupo.
Estão previstas mais de 30 reuniões dos grupos de engajamento e outras atividades envolvendo as sociedades dos países do agrupamento. O ponto alto será a Cúpula Social, que ocorrerá nos dias 15 a 17 de novembro, antes da Cúpula de Líderes do G20, prevista para os dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.
Funcionamento do G20
O G20 é organizado em duas faixas paralelas de atuação: Trilha de Sherpas e Trilha de Finanças.
Outro ponto de destaque sobre o funcionamento do G20 é o sistema de Troikas, um trio de membros forma do pelo último ocupante da presidência do grupo, o atual e o próximo presidente.
O governo que ocupa a presidência coordena o grupo, com apoio dos outros dois. Atualmente a Troika é composta pela Índia (última presidência do G20), o Brasil (atual presidência) e a África do Sul (próxima presidência).
GT de Redução do Risco de Desastres
Na Trilha de Sherpas do G20, a criação do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres, coordenado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional tem como foco questões críticas relacionadas à gestão de crises e catástrofes em escala global. O grupo desempenha papel crucial na promoção da resiliência, prevenção e mitigação de riscos nos países membros.
Em busca de uma ação proativa na gestão de riscos e redução de desastres e de implementação de estratégias abrangentes e colaborativas, os países do G20, por meio do GT, procuram garantir a segurança e o bem-estar das suas populações, além de promover o desenvolvimento sustentável e a resiliência frente aos desafios futuros.
As prioridades estabelecidas pelo grupo estão alinhadas com o Quadro de Sendai, a Nova Agenda Urbana, o Acordo de Paris e a Agenda 2030.