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Reunião do CAS em Rondônia aprova mais de US$ 330 milhões em investimentos
Ministro substituto do MDIC, Marcos Jorge de Lima, presidiu a reunião. Em 2017, o Conselho de Administração da Suframa (CAS) aprovou investimentos totais que superam US$ 2 bilhões em projetos que devem gerar 3.911 vagas de emprego nos próximos três anos
Porto Velho (14 de dezembro) - O Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) aprovou nesta quinta-feira (14) projetos que somam investimentos totais de US$ 339,6 milhões e estimam a geração de 885 empregos ao longo dos próximos três anos. Os valores serão investidos em 40 projetos industriais e de serviços, sendo 11 de implantação e 29 de atualização, ampliação ou diversificação. A reunião foi realizada no auditório da Governadoria, no Palácio Rio Madeira, em Porto Velho (RO).
A quarta e última reunião do ano do Conselho de Administração da Suframa (CAS) foi presidida pelo ministro substituto da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Jorge de Lima, e contou com a presença do superintendente da Suframa, Appio Tolentino, e do governador de Rondônia, Confúcio Moura.
Descentralização
Foi também o terceiro encontro do CAS fora de Manaus em 2017. Os dois anteriores foram realizados em Macapá (AP), no dia 11 de maio, e em Boa Vista (RR), no dia 10 agosto. A retomada da das reuniões itinerantes, após nove anos realizados consecutivamente em Manaus, foi proposta pelo MDIC em razão da comemoração dos 50 anos da autarquia e do modelo Zona Franca de Manaus. “Este é um compromisso da gestão Marcos Pereira com o desenvolvimento da Amazônia Ocidental. Por isso, o MDIC determinou que as reuniões fossem realizadas de forma itinerante”, disse Marcos Jorge.
Pauta
Entre os projetos de implantação, destaca-se o projeto da empresa rondoniense "Bigsal Indústria e Comércio de Suplementos para Nutrição Animal" que visa à preparação de alimentos de animais e conta com investimentos totais de US$ 3,6 milhões e previsão da geração de 37 empregos. A unidade fabril funcionará no município de Ji-Paraná (RO).
Há ainda quatro projetos de ingresso ao setor de Termoplástico do Polo Industrial de Manaus (PIM), entre eles o da Nordeste Indústria e Comércio que prevê investir US$ 24,9 milhões e gerar 65 empregos na fabricação de produtos da marca Fortlev. Pelo segmento Eletroeletrônico, há um projeto de geração de energia proposto pela empresa de origem chinesa BYD Indústria de Baterias. Para fabricar o "módulo acumulado com células eletroquímicas de íon lítio para geração de armazenamento de energia elétrica", a previsão é de investimento total de US$ 22,9 milhões e a criação de 38 postos de trabalho. Os conselheiros também analisaram dois projetos do segmento químico, ambos para a produção de gases refrigerantes utilizados na indústria de ar condicionado.
Entre os projetos de diversificação aprovados está o da Visontec da Amazônia, que objetiva a fabricação do gravador e reprodutor digital de sinais de áudio e vídeo para sistemas de segurança; e o da Universal Componentes da Amazônia, que visa à produção de stepper, bicicleta ergométrica, esteira elétrica e aparelhos de ginástica para musculação.
Balanço
Somados com os projetos aprovados nesta 281ª reunião ordinária do CAS, em 2017 foram aprovados o total de 142 projetos industriais e de serviços, sendo 51 de implantação e 91 de atualização, diversificação e ampliação. Os investimentos totais congregados ultrapassam o valor de US$ 2,1 bilhões e a estimativa de postos de trabalho a serem gerados chegam a 3.911 vagas ao longo dos próximos três anos.
Porto fluvial
Antes da reunião, Marcos Jorge de Lima participou, a convite do governador de Rondônia, da inauguração do novo conjunto de rampas e balanças rodoviárias do Porto Organizado de Porto Velho, por onde foram transportados esse ano mais de 11 milhões de toneladas de produtos pela hidrovia do Rio Madeira.
O ministro substituto do MDIC lembrou a importância do porto fluvial para o escoamento das vendas externas do estado. Marcos Jorge também citou que o Porto já está integrado ao Portal Único de Comércio Exterior no modal exportações. “Ao final de 2018, todos os 22 órgãos intervenientes estarão integrados num único sistema. O processo de adesão vai representar uma economia equivalente a 1,54% do PIB e os prazos médios para exportação e importação devem ser reduzidos, em média, em 40%”, explicou.
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