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BIOECONOMIA
Bioinsumos têm potencial de transformar economia, saúde e meio ambiente, avalia Alckmin
Com objetivo de debater os avanços do mercado de produtos biológicos e perspectivas para o futuro, o 1º Fórum Bioinsumos Brasil reuniu autoridades e especialistas do setor agropecuário e industrial nesta quarta-feira (6), em Brasília. Para o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o setor tem potencial para movimentar a economia numa direção mais sustentável, com respeito ao equilíbrio ambiental.
“Os bioinsumos, os avanços para controle biológico, podem ajudar a saúde das pessoas, o meio ambiente e a produtividade a avançar ainda mais”, argumentou Alckmin.
O Brasil tem investido em pesquisa e desenvolvimento de bioinsumos, além de estudar o potencial desses produtos para mitigar emissões de gases de efeito estufa e promover a biodiversidade. Inclusive, o tema é contemplado na Nova Indústria Brasil nas missões 1 (Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética) e 5 (Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as futuras gerações).
“A questão climática é absolutamente necessária e relevante”, destacou o ministro. “Três florestas tropicais podem segurar a questão climática: no Brasil, na Indonésia (Ásia) e no Congo (África). Se segurarmos essas três florestas tropicais, e recuperarmos o que foi desmatado, vamos dar uma enorme contribuição à descarbonização”, elaborou.
O desenvolvimento de novos produtos de origem biológica também tem ganhado atenção e relevância no Brasil, especialmente na produção agrícola. “A ciência pode ser uma parceira maravilhosa do agronegócio, principalmente na recuperação do solo e na promoção do desenvolvimento”, concluiu Alckmin.