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DEMOCRACIA
Alckmin faz defesa da democracia durante evento voltado para indústria da construção
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, celebrou o processo democrático e a oportunidade que ele oferece aos governantes de trabalhar em políticas públicas para reduzir custos e promover o crescimento do Brasil. “Política tem no mundo inteiro, mas o que se separa mesmo é o seguinte: quem tem apreço pela democracia e quem não tem apreço pela democracia”, argumentou Alckmin, durante o Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC).
“Disputa política existe em todo lugar e é muito saudável. Quem ganha trate de governar e governar bem. Quem perde trate de fiscalizar e fiscalizar bem. Essa é a lógica de democracia”, complementou o vice-presidente.
A partir desse início, o ministro ofereceu aos presentes uma visão macroeconômica do Brasil atual e as vantagens que o país apresenta no cenário internacional, com um crescimento em volume no comércio exterior de 8,2% no ano passado, equivalente a dez vezes a média mundial. Ele ressaltou ainda o potencial existente nas riquezas naturais distribuídas pelo território nacional, como minérios e o pré-sal.
A uma plateia de autoridades, empresários e especialistas nacionais e internacionais, Alckmin alertou para a necessidade de se prestar atenção aos índices econômicos para garantir o crescimento nacional. “Sempre fique de olho em três fatores: desemprego, risco Brasil e câmbio”, avisou. “O desemprego caiu, está em 6,4%. Se cair mais uma vez, vai ser o menor. O risco Brasil caiu. Era 254, veio para quase a metade, em 157. Já o câmbio, precisamos ficar atentos. Melhorando a questão dos juros, a questão fiscal, a tendência é que venha para um patamar menor. Não tem bala de prata, é todo dia ir apertando um pouco”, elaborou.
A fala do ministro ocorreu durante o Painel “A NIB (Nova Indústria Brasil) e o papel das entidades, empresas e do governo na industrialização da construção”, do qual também participaram o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, o presidente da ABDI, Ricardo Cappelli, a diretora de negócios da APEX Brasil, Ana Repeza e o presidente da CBIC, Renato Correia.