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Balança comercial: 4ª semana de março tem superávit de US$ 2 bilhões
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,075 bilhões na 4ª semana de março de 2024, com a corrente de comércio alcançando US$ 11,846 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,96 bilhões e importações de US$ 4,886 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25/3) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC)
No acumulado do mês, o Brasil exportou US$ 21,92 bilhões e importou US$ 16,372 bilhões, com saldo positivo de US$ 5,548 bi e corrente de comércio de US$ 38,292 bi.
No ano, as exportações totalizam US$ 72,426 bilhões e as importações US$ 54,937 bilhões, com saldo positivo de US$ 17,49 bilhões e corrente de comércio de US$ 127,363 bilhões.
Balança Comercial Preliminar Mensal - 4ª semana de março/2024
Comparativo Mensal
Nas exportações, comparadas as médias até a 4ª semana de março/2024 (US$ 1,36 bi) com a de março/2023 (US$ 1,42 bi), houve queda de 4%.
Já nas importações houve crescimento de 6,6% na mesma comparação: US$ 1,02 bi em 2024 contra US$ 959,64 milhões em 2023.
Assim, até a 4ª semana deste mês, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,39 bi, com o saldo, também por média diária, ficando em US$ 346,72 milhões. Comparada à média de março/2023, houve crescimento de 0,3%.
Exportações por setor e produtos
No acumulado até a 4ª semana de março/2024, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi: queda de US$ 38,92 milhões (-9,9%) em Agropecuária; queda de US$ 64,19 milhões (-17,5%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 44,82 milhões (6,8%) em produtos da Indústria de Transformação.
Segundo a Secex, a combinação destes resultados levou a uma diminuição das exportações. Este movimento de queda foi puxado, principalmente, pela diminuição nos seguintes produtos:
• Agropecuária: Soja ( -17,3%); Milho não moído, exceto milho doce (-75,8%); Arroz com casca, Paddy ou em bruto ( -99,9%); Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-48,6%) e Madeira em bruto (-43,4%).
• Indústria Extrativa: Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-30,3%); outros minerais em bruto (-47,8%); e outros minérios e concentrados dos metais de base (-58,2%).
Importações por setor e produtos
Em relação às importações, no mesmo período comparado, foi: crescimento de US$ 4,65 milhões (25,2%) em Agropecuária; crescimento de US$ 16,93 milhões (27,2%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 42,23 milhões (4,8%) em produtos da Indústria de Transformação.
A combinação destes resultados levou a um aumento das importações. Este movimento de aumento foi puxado, principalmente, pelo crescimento dos seguintes produtos:
• Agropecuária: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (102,3%); Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (37,6); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (18,2%); Milho não moído, exceto milho doce (260,6%) e Cevada, não moída (50,2%).
• Indústria Extrativa: Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (54,9%); Gás natural, liquefeito ou não (62,6%); Minério de ferro e seus concentrados (5.937,6%) e Pedra, areia e cascalho (4,3%).
• Indústria de Transformação: Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (55,3%); Veículos automóveis de passageiros (30%); Bombas para líquidos, elevadores de líquidos e suas partes (114,3%); Motores e máquinas não elétricos, e suas partes, exceto motores de pistão e geradores (18,9%); e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (45,9%).