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Neoindustrialização
CNDI debate territorialização da Nova Indústria Brasil
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) vai propor, até o final do ano, estratégias de regionalização da NIB, incluindo a construção de um Sistema Nacional de Territorialização do Desenvolvimento Industrial, com indicação de setores e territórios prioritários.
O Grupo de Trabalho do CNDI de Coordenação das Ações de Territorialização e Desenvolvimento Regional da Nova Indústria Brasil (NIB), que se reuniu pela primeira vez, nesta quinta-feira (20), para definir a agenda de trabalho deste ano.
Na reunião, a secretaria executiva do CNDI, Verena Hitner, apresentou política industrial, detalhando missões, instrumentos e objetivos, e explicou que o GT vai avaliar e propor formas de compatibilização da NIB com a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).
“A gente tem um desafio, agora, que é pensar essas seis missões a partir de uma lógica de território, do lugar. Porque é no território que acontece, efetivamente, o processo de desenvolvimento industrial, as capacitações. É no território que a gente precisa pensar se a gente construir infraestrutura”, explicou.
Ao longo do segundo semestre, o GT vai definir os territórios e setores que serão priorizados, para a elaboração, implementação e monitoramento dos impactos da NIB nos territórios.
Também serão levantados ecossistemas regionais de inovação e analisados os estudos existentes e indicados novos que devem ser realizados para fomentar o desenvolvimento industrial regionalizado.
“Esse momento é muito esperado, porque se entende que a indústria, enquanto vetor, tem um impacto significativo no desenvolvimento das regiões”, ressaltou a secretária de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Adriana Melo, que apresentou a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).
Coordenado pela Secretaria Executiva do CNDI, o GT tem a participação de representantes da Casa Civil, dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, da Defesa, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Planejamento e Orçamento e da Integração e do Desenvolvimento Regional; das superintendências para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), para o Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e para o Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco); e dos bancos Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Nordeste e da Amazônia S.A. Além disso, também participam representantes dos consórcios Nordeste, Amazônia Legal, Brasil Central e de Integração Sul e Sudeste.