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NO PANAMÁ
Alckmin: Avanço da integração latino-americana é questão prioritária para o governo brasileiro
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na solenidade de posse do presidente eleito do Panamá, José Raúl Mulino, ocorrida nesta segunda-feira (1/7), na Cidade do Panamá.
Mulino assume mandato de cinco anos substituindo o presidente Laurentino Nito Cortizo. Ele foi empossado em sessão solene da Assembleia Nacional do Panamá, pela sua nova presidente, deputada Dana Castañeda, que também tomou posse hoje junto à nova legislatura, eleita nas eleições deste ano.
"Tenho a satisfação de felicitar Mulino, em nome do presidente Lula, pelo início de seu mandato como presidente do Panamá e faço votos de êxito à sua administração. O Panamá é o principal parceiro comercial do Brasil na América Central", afirmou o vice-presidente brasileiro. "O avanço da integração latino-americana e caribenha e a adoção de uma estratégia de desenvolvimento compartilhado para a região são questões prioritárias para o governo brasileiro", completou.
Em seu discurso de posse, Mulino ressaltou o interesse de seu governo em explorar acordo comercial com o Mercosul. O tema fez parte da conversa entre o novo presidente panamenho e o vice-presidente brasileiro logo após a cerimônia de posse.
A Mulino, Alckmin também destacou a disposição brasileira em aprofundar os laços econômicos e comerciais entre os dois países. E mencionou a possibilidade de negociar com o governo do Panamá um Acordo de Facilitação de Comércio e investimentos (ACFI). Em março, as relações bilaterais Brasil-Panamá completaram 120 anos de história.
O Panamá teve crescimento de 7,3% do PIB no ano passado. Em 2023, as exportações brasileiras para aquele país cresceram 11,1% em relação ao ano anterior, passando de US$ 855 milhões para US$ 950 milhões. A corrente de comércio atingiu seu maior valor da série histórica, US$ 963,7 milhões. A participação do Panamá manteve-se em 0,2%, posicionando-se como o 51º destino das exportações brasileiras nesse ano.
Entre os principais produtos exportados estão óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (39%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus (19%); milho (5%); demais produtos da indústria de transformação (3,7%); e automóveis de passageiros (2,8%).