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NOVA POLÍTICA INDUSTRIAL
Confira a repercussão sobre a política industrial entre empresários e trabalhadores
Essa a avaliação de entidades empresariais e de trabalhadores, divulgada em notas e declarações após o lançamento da política pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), na segunda feira (22/1).
Confira abaixo, trechos das notas e declarações:
“Como podemos entender que as diversas nações estão buscando desenvolver suas políticas industriais, inclusive com ferramentas já conhecidas, e nós ficamos discutindo conceitos ideológicos? É hora de somarmos e transformamos políticas públicas em ações efetivas e desenvolvermos o nosso país (...). O Brasil, enfim, tem uma política industrial necessária, adequada e viável. Ser contra uma política industrial moderna é ser contra o desenvolvimento do país. Temos, juntos, o compromisso de manter o rumo e propiciar os ajustes que venham a ser necessários” – Ricardo Alban, presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
“Uma indústria de transformação forte, inovadora, sustentável e competitiva é fundamental para que o Brasil deixe de ser uma economia de renda média e se transforme em um país desenvolvido, resolvendo nossos problemas econômicos e sociais” – nota da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
“Trata-se de uma política industrial moderna, orientada por missões de amplo alcance que buscam atender as expectativas de integração produtiva em todos os setores e tamanho de empresa, gerar empregos e o bem-estar das pessoas (...), uma chave essencial e estratégica para o desenvolvimento sustentável do Brasil dos pontos de vista social, econômico e ambiental” – nota das Centrais Sindicais (CUT, Força, UGT, CTB, CSB e NCST).
“A Brasscom defende que o Brasil precisa urgentemente ter uma ‘estratégia digital’ de longo prazo, um plano com visão de Estado, que impulsione o desenvolvimento e o uso intensivo das Tecnologias Digitais nos diversos setores de atividade econômica, gerando maior crescimento sustentável, com maior inclusão social e com maior relevância do país no mercado global” - Affonso Nina, presidente executivo da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais).
“A iniciativa, coerente com a realidade das economias desenvolvidas, visa interromper a desindustrialização sofrida ao longo das últimas quatro décadas e poderá proporcionar protagonismo ao parque fabril nos rumos econômicos do País (...). As diretrizes apresentadas contribuirão para o necessário movimento de retomada industrial em bases sustentáveis, com inovação e capacidade para conquistar os mercados mundiais, com vistas ao maior crescimento da economia e geração de empregos de qualidade” – nota da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção).
“Com uma indústria mais produtiva e competitiva, com equilíbrio fiscal, ganha o Brasil e a sociedade. Apoiamos a implementação das ações propostas com responsabilidade, metas claras preestabelecidas e transparência, de forma que o Brasil avance com uma nova estrutura produtiva que possa contribuir para a resolução de nossos graves problemas econômicos e sociais” – nota da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).
“A nova política industrial aparece em boa hora, coloca o Brasil nos trilhos da reindustrialização e está em sintonia com as políticas industriais praticadas atualmente ao redor do mundo (...). O governo acerta ao apostar no potencial do Brasil como produtor de conhecimento e tecnologias e ao seguir aquilo que países como Estados Unidos, Alemanha, França e China praticam amplamente há anos” – nota da ABDE (Associação Brasileira de Desenvolvimento).
“Esse é o anúncio de uma política pública moderna, que redefine escolhas para o desenvolvimento sustentável, com mais investimento, produtividade, exportação, inovação e empregos, por meio da neoindustrialização” - Léo de Castro, vice-presidente da CNI.
“Nova Indústria Brasil é marco para retomada do setor e volta a colocar a indústria no centro da estratégia de desenvolvimento do país” – nota da Findes (Federação das Indústrias do Espírito Santo).
“É preciso uma política clara e consistente de desenvolvimento industrial e estamos vendo o começo deste processo com o anúncio desse programa” – Sílvio Rangel, presidente da Fiemt (Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso).