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NEOINDUSTRIALIZAÇÃO
Emprego formal na indústria cresce 85,6% nos primeiros 7 meses do ano
A indústria brasileira fechou os primeiros sete meses deste ano com saldo de 292.165 empregos com carteira assinada, um salto de 85,6% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira (28/8).
Do total de empregos industriais criados no período, 92,2% foram abertos na indústria de transformação, com destaque para produtos alimentícios (saldo de 41.511 vagas), borracha e material plástico (23.298) e veículos automotores (22.457).
O crescimento de empregos de janeiro a julho de 2024 também se deu em outras atividades econômicas, fazendo com que o país fechasse esse período com um saldo de 1,49 milhão de postos formais, já superando o total de vagas criadas no ano de 2023 inteiro (1,48 milhão).
Com isso, o estoque de empregos formais no Brasil (número de pessoas atuando com carteira assinada) chegou a 47 milhões, o maior valor de toda a série histórica.
Nestes sete meses, foram criados 798.091 postos em Serviços; 200.182 na Construção Civil; 120.802 no Comércio; e 80.999 na Agropecuária.
Na perspectiva de 12 meses, de agosto de 2023 a julho de 2024, foram gerados no país um total de 1,7 milhão de empregos, resultado 13% maior que o saldo observado no período de agosto de 2022 a julho de 2023.
Julho
As informações indicam que o emprego em julho foi positivo em todos os estados, com exceção do Espírito Santo, e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas.
No mês, o setor de serviços gerou 79.167 postos, seguido da Indústria, com 49.471, Comércio, com 33.003, Construção Civil, com 19.694, e a Agropecuária, com 6.688.
Já o salário médio real de admissão em julho alcançou R$ 2.161,37, variação positiva de 1,08% em relação a junho de 2024 e 2,19% com relação a julho de 2023. Para mulheres o valor ficou em R$ 2.033,44. Para homens, em R$ 2.252,55.