Exportações crescem 9,6% até a terceira semana de maio

Até a terceira semana de maio deste ano, a média diária das exportações brasileiras (US$ 1,477 bilhão) foi 9,6% superior à registrada em maio do ano passado (US$ 1,347 bilhão). Em relação às importações, houve queda de 9,1% na mesma comparação entre as médias até a terceira semana (US$ 1,020 bilhão) com a do mês de maio de 2022 (US$ 1,122 bilhão). Esses dados estão disponíveis na página da Balança Comercial desta segunda-feira (22/5).

Na terceira semana, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,268 bilhões e corrente de comércio de US$ 11,975 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 7,121 bilhões e importações de US$ 4,854 bilhões.

Confira os principais resultados da balança comercial referente a terceira semana do mês de maio

Setores e produtos

No mês, as exportações somam US$ 20,673 bilhões e as importações, US$ 14,279 bilhões, com saldo positivo de US$ 6,394 bilhões e corrente de comércio de US$ 34,951 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 123,999 bilhões e as importações, US$ 93,698 bilhões, com saldo positivo de US$ 30,301 bilhões e corrente de comércio de US$ 217,696 bilhões.

No acumulado até a terceira semana do mês comparando com a média de igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimentos de 14,5% em agropecuária; de 7,9% em indústria extrativa; e de 7,2% em produtos da indústria de transformação. A combinação destes resultados levou a um aumento das exportações, puxado, principalmente, pelo crescimento de 20,8% nos embarques de soja; e também de animais vivos (+ 256,7%); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+81,7%); arroz com casca, Paddy ou em bruto (+305%). Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+ 18,6%); minérios de alumínio e seus concentrados (+ 36,3%).

Nas importações, no acumulado até a terceira semana, se compararmos com a média diária registrada em maio do ano passado, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de 37,9% em agropecuária; queda de 7,1% em indústria extrativa e queda de 8,6% em produtos da indústria de transformação. A combinação destes resultados levou a uma diminuição de 9,1% nas importações.