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100 dias
DISCURSO do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, em evento alusivo aos 100 dias de gestão do Governo Federal
Bom dias a todas e a todos, cumprimentar o presidente Lula, a Janja, saudar os ministros Rui Costa, Paulo Pimenta, Alexandre Padilha, ministras, ministros, nossos líderes, o Jaques Wagner, o Guimarães, o Randolfe, todos os assessores, amigos e amigas.
Presidente, eu coordenei a transição e quero dizer que o Sr. está sendo absolutamente fiel ao que falou na campanha eleitoral, durante a transição e agora. Primeiro, a democracia. O Sr. salvou a democracia de uma tentativa de golpe e ela saiu fortalecida. A reação rápida de todos os Poderes e a reação rápida do próprio governo fortaleceu o sistema democrático. E democracia significa participação. E a gente observa em todos os ministérios uma enorme participação. Um governo que ouve, que dialoga, aliás, em maio, diz o Padilha, será instalado o Conselhão.
Governo que ouve mais erra menos. Governo moderno estimula a participação da sociedade civil organizada.
Nesse curto período de tempo, o salário mínimo, governo que olha para quem sofre, que enxerga aqueles que precisam mais. O salário mínimo - quase 70% dos aposentados e pensionistas vivem com um salário mínimo - passará agora, em 1º de maio, a ter ganho real, acima da inflação, no primeiro ano de governo. E é referencial para 56 milhões de brasileiros.
O Bolsa Família, que [o presidente] teve a sensibilidade de incluir as crianças de zero a 6anos, e os de 7 a 17, além das gestantes, aumentando o valor médio do Bolsa Família. O Imposto de Renda, [quem ganha] até R$ 2.640,00 [ficará] isento. Mais de 3 milhões, quase 3 milhões de pessoas beneficiadas e todos são beneficiados, os contribuintes, na medida que até em R$ 2.640,00 não há pagamento.
Na educação, a merenda escolar, no primeiro ano, corrigindo a inflação dos últimos cinco anos. O empenho pela educação básica, retomada das obras, só em creches serão mais de 1.000 obras retomadas. A saúde, a campanha de vacinação. O recurso para as Santas Casas de Misericórdia, hospitais filantrópicos, R$ 1,5 bilhão. Mais médicos, já 6.000, chegará a 15.000 médicos. Os recursos para redução de fila, cirurgias, exames. Enfim, em todas as áreas da infraestrutura, do desenvolvimento, onde nós olharmos, da ciência e tecnologia. O meio ambiente, a sustentabilidade, a retomada do Fundo da Amazônia, a luta pela sustentabilidade, enfim, compromissos rigorosamente cumpridos.
Eu quero deixar um abraço aqui muito fraterno, muitos colegas, aqui, como eu mesmo, eu não me referi, o Minha Casa, Minha Vida, que é o sonho da família poder ter o seu abrigo, eu não me referi pela exiguidade do tempo. E nem ao meu ministério, mesmo, Sr. presidente, até porque a modéstia não me permite.
Mas quero dizer, na área internacional, chanceler, o Brasil voltou nesta união e reconstrução. O clima é outro, a liberdade é outra, a situação é outra. A gente percebe isso na rua. A presença do Sr., presidente, nos momentos tristes, de dificuldade. Aprendi com o meu pai, é na hora da dor e da morte que você tem que estar presente. Não precisa ir na festa, não precisa ir nas bodas, não precisa ir nas comemorações, mas é preciso estar presente junto aos momentos de dificuldade.
Quanta coisa em benefício do nosso país. Se Juscelino Kubitschek dizia que era cinquenta anos em cinco, nós podemos dizer, presidente Lula, que foram 1.000 dias em cem. Bom trabalho!