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Secretário de Inovação destaca estratégia brasileira de negócios de impacto em evento da ONU
Marcos Vinícius de Souza apresentou, em Nova York, a Estratégia Nacional de Investimentos e Negócios de Impacto (Enimpacto), instituída em dezembro do ano passado
Brasília (25 de abril) – O Brasil é um dos pioneiros no debate sobre negócios de impacto, como são chamados os empreendimentos que conciliam lucro e impacto socioambiental positivo.
É por este motivo que o secretário de Inovação e Novos Negócios do MDIC, Marcos Vinícius de Souza, foi convidado a participar, nessa terça-feira, de um seminário organizado pelas Nações Unidas (ONU) e OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) sobre esse assunto em Nova York, nos Estados Unidos.
Como explicou o secretário, existem no Brasil mais de quinhentas empresas de impacto nos mais diversos setores da economia, como habitação, turismo, educação e tecnologia. Para ampliar o número desses empreendimentos, o governo criou, em dezembro de 2017, o Comitê de Investimentos e Negócios de Impacto.
O grupo, presidido pelo MDIC e integrado por membros de outros órgãos do governo e da sociedade civil, se reúne periodicamente para propor, monitorar e articular ações que incentivem a criação e desenvolvimento dos negócios de impacto.
“Estamos discutindo, entre outras medidas, a ampliação da oferta de capital aos empreendimentos que geram impacto socioambiental e como conectar esse tipo de negócio a cadeias de fornecedores de grandes empresas”, explicou o secretário.
Segundo Marcos Vinícius, o Brasil é um dos primeiros países a elaborar uma política pública para o setor. “O comitê e a Estratégia Nacional de Investimentos e Negócios de Impacto (Enimpacto) somam esforços de 16 órgãos do governo, além de representantes da sociedade civil e do setor empresarial. Recentemente, a OCDE nos destacou como referência internacional no assunto”, disse.
Participaram do evento o embaixador Pio Wennubst, subdiretor-geral e chefe do Departamento de Cooperação Global da Agência Suíça para o Desenvolvimento; Karen Wilson, do Departamento de Finanças para o Desenvolvimento Sustentável da OCDE; Rodrigo Salvado, vice-diretor do Departamento de Políticas de Desenvolvimento e Finança da Fundação Bill & Melinda Gates; Anthony Tonee Ndungu, fundador da Kytabu; Judith Karl, secretária-executiva do Fundo de Desenvolvimento de Capital das Nações Unidas (UNCDF, na sigla em inglês); Charlotte Petri Gornitzka, membro do Comitê de Assistência ao Desenvolvimento da OCDE; Abul Kalam Azad, do governo de Bangladesh; Grete Faremo, subsecretária-geral da ONU e diretora-executiva do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS); e John Morris, CEO da 17 Asset Management.
Histórico
Internacionalmente, a agenda de negócios de impacto surgiu em julho de 2013, quando foi criada a Força Tarefa de Investimento de Impacto dos países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) e da Austrália, destacada como membro observador.
Em 2015, esse grupo passou a se chamar Global Steering Group (GSG) e cinco novos países foram incluídos nas discussões sobre o tema: Brasil, Índia, Portugal, México e Israel.
A Força Tarefa Brasileira de Finanças Sociais (FTFS) tem se dedicado, desde 2014, a mapear, conectar e apoiar os principais atores e agendas estratégicas para destravar fontes de investimento.
Em agosto de 2016, o MDIC firmou um Acordo de Cooperação Técnica com a FTFS, tornando-se ponto focal na articulação de órgãos federais nesse tema.
Em dezembro de 2017, o governo brasileiro instituiu a Estratégia Nacional de Investimentos e Negócios de Impacto (Enimpacto) e o Comitê de Negócios de Impacto. O grupo é formado por representantes dos ministérios da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; Relações Exteriores; Fazenda; Desenvolvimento Social; Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; e da Casa Civil. Além disso, o Comitê tem membros da Escola Nacional de Administração Pública, Comissão de Valores Mobiliários, Financiadora de Estudos e Projetos, CNPq, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Apex-Brasil e Sebrae e dez representantes do setor privado e de organizações da sociedade civil.
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