Funcionários estaduais conhecem o Simpacto

Ao longo do mês, serão realizados quatro encontros virtuais com técnicos e servidores que desenvolverão atividades voltadas à economia de impacto no Rio Grande do Norte, Alagoas e Ceará. Os três estados foram os primeiros a assinar Acordo de Cooperação Técnica com o MDIC para ingresso no Simpacto.

Na primeira semana, está sendo realizada, separadamente, a explicação sistêmica da Estratégia e do Sistema nacionais, das equipes de trabalho e dos respectivos comitês locais a cada grupo. Após esse contato inicial, todos os representantes estaduais serão reunidos na mesma sala on-line para receberem as noções básicas dos Eixos Estratégicos da Enimpacto. 

Em reuniões comuns a todos, serão explanados objetivos, metas, ações prioritárias 2024/2025 e instituições vinculadas do Comitê Nacional de Economia de Impacto. O momento servirá ainda para apresentação do servidor da CGEVI/DNOVA responsável e os colíderes de cada eixo. 

A Enimpacto é composta por cinco diretrizes principais que orientam os trabalhos para a promoção da economia de impacto. O Simpacto busca espelhar essa estrutura em cada unidade federativa com a finalidade de uniformizar práticas e legislações para a consolidação do setor. 

No dia 11/09, os servidores do DNOVA/MDIC, Eliel Fontenele e Cecília de Melo Dias, abordaram os papéis dos GTs 1 e 2 (respectivamente), que dizem respeito à ampliação da oferta de capital para a economia de impacto e ao aumento do número de negócios dessa natura. Entre os temas discutidos, estiveram metodologias de caracterização do ecossistema e a necessidade de uniformização de padrões em nível federal para aplicação nos estados. 

Na quarta-feira seguinte, foram explanadas as parcerias com organizações intermediárias e o desenvolvimento de um ambiente institucional e normativo favorável a investimentos e negócios de impacto. As linhas de atuação correspondem ao GT 3 e 4, respectivamente, apresentadas pelos servidores André Bacellar e Luís Paulo Mendes.

A série de encontros finalizou no dia 25/09, com a fala dos pontos focais do GT 5 no DNOVA - Hérrisson Dutra, Caroline Sanematsu, Maria Inês Pereira dos Santos e John Land Carth - e a participação de convidados do Grupo de Articulação Pró-Simpacto (GAS), que representam a sociedade civil e acompanham o progresso da Enimpacto e do Sistema Nacional desde o início.

O coordenador do GAS, Ricardo Ramos, destacou o papel da sociedade civil na continuidade da Enimpacto e sua manutenção como política pública. "O Grupo foi fundamental na consolidação do Simpacto, pois manteve as ações enquanto coletivo em todos os momentos da Estratégia. Isso a fortaleceu como política de estado e não de governos", afirmou.

Michelle Lima Ribeiro Moreira de Souza relatou a experiência do Ceará na construção de coletivos organizados que proporcionaram o amadurecimento da economia de impacto no estado. "Foi um movimento puxado pela sociedade civil, por lideranças femininas, que deram sustentação à Enimpacto quando ela foi 'congelada'. Por isso, estarmos aqui hoje, fazendo parte do Simpacto, é uma comemoração de todos que se engajaram no processo". Ela faz parte do GAS cearense e reiterou a relevância dos arranjos institucionais para criar ambiência também nos estados, observando o potencial de aspectos comportamentais e relacionais em cada localidade para traduzir "economia de impacto" aos seus mais diferentes públicos.

A pedido dos participantes do Ceará, um novo encontro virtual com os servidores do DNOVA será realizado no dia 02/10, para tratar especificamente do Plano Decenal da Enimpacto. A ideia é fornecer subsídios para que cada unidade federativa integrante do Simpacto construa planos de ação dentro de suas realidades.

Programação completa