Perguntas Frequentes - FAQ
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1 - Onde consultar estatísticas de comércio exterior de bens?
São vários os dados de comércio exterior disponíveis. A Secretaria de Comércio Exterior produz estatísticas detalhadas do comércio exterior brasileiro e a balança comercial, contendo dados agregados de exportação e importação países de destino ou de origem, volumes e valores totais, bem como outros níveis de detalhamento. Os dados produzidos pela Secex, estão disponíveis em séries mensais desde 1997 e atualizadas mensalmente até o mês imediatamente anterior ao mês corrente. Todas as informações podem ser obtidas facilmente, sem custos e sem necessidade de cadastros, em qualquer uma das seguintes fontes:
- Comex Stat - sistema para consultas com diversas variáveis da base de dados do comércio exterior brasileiro;
- Comex Vis - ferramenta com dashboards interativos com dados do comércio exterior brasileiro;
- Página das Estatísticas de comércio Exterior - balança comercial e diversos relatórios com estatísticas de comércio exterior brasileiro;
- Base de dados abertos do comércio exterior brasileiro - base com microdados em seu maior nível de detalhe publicável.
Existem também dados de comércio exterior mais específicos produzidos por outros órgãos, como dados de importação da Receita Federal e outros dados produzidos e divulgados pelos intervenientes do comércio exterior brasileiro.
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2 - É possível consultar ou solicitar dados estatísticos de empresas brasileiras ou estrangeiras?
Não é possível. Não são publicadas ou fornecidas estatísticas que revelem ou que permitam inferir características negociais, econômicas ou financeiras de empresas brasileiras e estrangeiras, tais como nomes, CNPJ, produtos e volumes comercializados ou parceiros comerciais, sob risco de quebra de sigilo fiscal. Da mesma forma, não são fornecidas listas de empresas exportadoras ou importadoras ou listas de empresas que comercializem um determinado tipo de produto ou seus parceiros comerciais, conforme artigo 13 do Decreto nº 11.544 de 1º de junho de 2023, bem como Código Tributário Nacional (CTN - Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), artigo 198, Decreto nº 7.724/2012, artigo 5º e 6º.
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3 - Quando são divulgadas as estatísticas de comércio exterior?
O Cronograma de Divulgações da Balança Comercial e Estatísticas de Comércio Exterior contém as datas de todas as divulgações estatísticas do comércio exterior brasileiro:
- Divulgação parcial mensal com dados preliminares: são divulgados entre as 15:00 e 15:30, notas e planilhas com dados parciais do mês (dados preliminares) da balança comercial. Contempla revisão ordinária das parciais já divulgadas no mesmo mês de referência.
- Divulgação mensal com dados consolidados e coletiva de imprensa: divulgados resultados consolidados do mês, em coletiva de imprensa, nas datas indicadas no cronograma, das 15h às 18h30min, horário de Brasília. No mesmo dia, após a coletiva de imprensa, serão atualizados os sistemas Comex Stat e Comex Vis, base de dados abertos, séries históricas, planilhas consolidadas, monitor do comércio exterior e demais relatórios mensais.
- Divulgação com dados definitivos do ano anterior: contempla a última revisão ordinária do ano imediatamente anterior, de forma que os números do ano anterior não sofrem mais alterações. Alcança as mesmas divulgações mensais citadas acima.
Para consultar as datas previstas para cada tipo de divulgação e para mais informações sobre esse assunto, consulte o Cronograma de Divulgações da Balança Comercial e Estatísticas de Comércio Exterior e o Manual de utilização dos dados estatísticos do comércio exterior brasileiro.
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4 - Como acesso os dados semanais antigos?
Não é possível acessar dados semanais antigos, pois não são guardados históricos das planilhas semanais da balança comercial preliminar. Os dados são sempre substituídos e as versões anteriores perdem sua validade por conter dados desatualizados, não sendo mais consideradas informações fidedignas e, por esse motivo, as planilhas são sobrescritas nas semanas seguintes.
As planilhas preliminares são retratos voláteis das prévias do mês. Os dados são descartados pois os valores reportados já não condizem mais com os novos valores apurados, que são atualizados retroativamente no mês corrente na medida em que os exportadores e importadores realizam ajustes em suas declarações já contabilizadas.
Pelo mesmo motivo, não é possível reprocessar ou regerar planilhas anteriores, pois o dado mais recente é consolidado em dado mensal ou substituído pelo último dado preliminar (prévia) disponível. Da mesma forma, não são produzidos recortes semanais, a menor granularidade temporal disponível é a mensal. Os dados semanais estão disponíveis apenas ao longo do mês corrente em caráter meramente preliminar para acompanhamento parcial do mês.
Em cada nova semana os valores anteriores são ajustados com as capturas das informações atualizadas/retificadas nas declarações pelos exportadores/importadores. A natureza da informação aduaneira permite que a declaração sofra atualizações/retificações voluntárias dos próprios declarantes ou a pedido dos anuentes/fiscais. Por esse motivo os valores passam por recorrentes mudanças em períodos muito recentes (dias ou semanas imediatamente anteriores à contabilização). Essa mesma dinâmica rege as revisões ordinárias, que é quando todos os dados do ano corrente são substituídos mensalmente por uma nova versão fidedigna da informação, contendo as retificações a atualizações retroativas até janeiro do ano corrente.
Para informações mais detalhadas sobre esse assunto, consulte o Manual de utilização dos dados estatísticos do comércio exterior brasileiro.
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5 - Por que os dados de períodos anteriores mudaram desde a última consulta que realizei?
Todo mês os dados do ano corrente são atualizados. Essas mudanças refletem ajustes, correções ou cancelamentos feitos pelos próprios operadores de comércio exterior (exportadores e importadores). Dentre os ajustes que os operadores de comércio podem realizar, pode acontecer a troca ou correção da NCM inicialmente informada, o que pode gerar efeito de "remoção de produtos", principalmente em produtos com frequência mais rara nos fluxos de comércio. Da mesma forma, os operadores podem também ajustar o enquadramento das operações, fazendo com que a operação pare de ser considerada uma exportação ou importação definitiva, também gerando o efeito de "remoção de produtos".
Ocorrem revisões ordinárias das estatísticas de comércio exterior da seguinte forma:
- Reprocessamento semanal: toda semana os dados do mês corrente são reprocessados, apresentando variação nas semanas do mês já divulgadas.
- Reprocessamento mensal: todos os meses o ano corrente é totalmente reprocessado, apresentando variações nos meses anteriores.
- Reprocessamento anual: no mês de fevereiro, o ano anterior é totalmente reprocessado, apresentando variações nos meses fechados. A partir do reprocessamento de fevereiro os dados do ano anterior ficam estáticos, de forma que qualquer alteração posterior passa a ser extraordinária e deverá ser avisada e justificada.
Os reprocessamentos têm como objetivo capturar as alterações naturais imputadas pelos próprios exportadores e importadores nos documentos aduaneiros (fonte dos dados estatísticos).
A metodologia de produção das estatísticas de comércio exterior elaboradas pela Secex pode ser acessada na página dos “Manuais e Notas Metodológicas”.
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6 - Qual o momento de registro estatístico das exportações e importações?
Como critério temporal para contabilização das exportações, os dados estatísticos são registrados da seguinte forma:
- Períodos anteriores a 1997 (guias de exportação): data de Emissão da Guia de Exportação;
- Período entre 1997 e 2017: data de Desembaraço Aduaneiro;
- Período após 2018: data de Carga Completamente Exportada (CCE).
Já as operações de importação são contabilizadas nas estatísticas brasileiras no momento em que a mercadoria é desembaraçada na entrada no país.
Importante ressaltar que os dados estatísticos são publicados nos relatórios, sistemas e na base de dados abertos seguindo o Cronograma de Divulgações da Balança Comercial e Estatísticas de Comércio Exterior.
Para informações mais detalhadas sobre esse assunto, consulte o Manual de utilização dos dados estatísticos do comércio exterior brasileiro.
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7 - Por que são divulgados produtos apenas com detalhamento máximo de SH4 (4 dígitos) nas estatísticas de municípios?
Os municípios dizem respeito ao domicílio fiscal da empresa exportadora/importadora. Divulgações mais detalhadas de produtos (como NCM) por municípios acabariam não preservando a privacidade das empresas. Desta forma, nas estatísticas detalhadas por municípios a divulgação precisa ser agregada ao nível de SH4, buscando conformidade com o sigilo fiscal e privacidade da pessoa jurídica, conforme artigo 13 do Decreto nº 11.544 de 1º de junho de 2023, Código Tributário Nacional, arts. 198 e 199 eLei 12.527/2011, arts. 4º, IV, 6, III e 31.
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8 - Quais são as classificações de produtos utilizadas nas estatísticas do Comex Stat e nos relatórios produzidos pela Secex?
A Secex utiliza o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias, conhecido como Sistema Harmonizado (SH), e a Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), que tem por base o Sistema Harmonizado. Dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são formados pelo Sistema Harmonizado, enquanto o sétimo e oitavo dígitos correspondem a desdobramentos específicos atribuídos no âmbito do MERCOSUL.
A SECEX também adota a Classificação Internacional de Todas as Atividades Econômicas (ISIC), mantida pela Divisão de Estatísticas das Nações Unidas (UNSD). A ISIC propõe uma estrutura menos voltada para produto e mais voltada para atividade produtiva, o que torna a classificação importante para análises do comércio exterior em termos industriais a partir dos produtos comercializados.
Outra classificação utilizada nos relatórios produzidos pela Secex é a CUCI – Classificação Uniforme para o Comércio Internacional. É a classificação utilizada nas estatísticas de comércio exterior da Organização das Nações Unidas – ONU.
Também é utilizada a classificação CGCE – Classificação por Grandes Categorias Econômicas, baseada em metodologia da ONU e adaptada à realidade brasileira pelo IBGE.
Para informações mais detalhadas sobre cada uma dessas classificações de mercadorias, consulte os Manuais e Notas Metodológicas.
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9 - É possível consultar ou solicitar dados com detalhamento maior (mais específico) que a NCM?
Não é possível. As estatísticas de comércio exterior fornecidas pela SECEX estão disponíveis no detalhamento de NCM, maior nível de especificação possível para compilação das estatísticas agregadas, conforme recomendação do manual internacional referência para compilação das estatísticas (IMTS-2010 ONU). A codificação NCM é uma numeração de 8 dígitos que representa a linha tarifária de um produto coletada em documentos tributários.
A NCM é a informação mais detalhada declarada pelos exportadores/importadores e utilizada para compilação das estatísticas ao nível de produto. Não é possível produzir estatísticas em níveis mais específicos que a NCM, ou seja, não são compiladas estatísticas oficiais em nível de espécies, modelos, marcas ou outras características de produtos mais específicos que a própria NCM.
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10 - Por que a soma dos valores exportados por UF nos dados detalhados por NCM não é igual a soma das UF nos dados de exportação por municípios?
As estatísticas dos módulos de pesquisa “Dados Gerais” e “Dados por Municípios” do Comex Stat são produzidas com metodologias distintas e não devem ser comparadas.
No módulo de pesquisa “Dados Gerais” do Comex Stat, o critério para as exportações por UF considera o estado produtor da mercadoria, independentemente da sede (município) onde está localizada a empresa exportadora. No caso das IMPORTAÇÕES, a UF do produto se refere ao domicílio fiscal da empresa importadora (declarante), independentemente do destino da mercadoria dentro do território nacional.
Já no módulo de pesquisa “Dados por Municípios” do Comex Stat, o critério para as exportações por UF é diferente. Na pesquisa por municípios, leva-se em conta o domicílio fiscal (sede) da empresa exportadora, independente da UF onde tenham sido produzidas/extraídas as mercadorias exportadas. Ou seja, trata-se da UF do domicílio fiscal do exportador/importador.
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11 - Por que os valores de exportação do Brasil para um determinado país estão diferentes dos valores de importação reportados por este mesmo país?
Segundo o Comtrade, plataforma de dados globais das Nações Unidas (ONU), existem muitas razões válidas pelas quais as exportações relatadas por um país podem não coincidir com as importações relatadas por seu país parceiro. Isso é especialmente comum se olharmos para o nível detalhado de commodities. Além disso, os dados são relatados independentemente por administrações de dois países diferentes.
As principais razões para as diferenças encontradas nos dados estão relacionadas com a própria natureza do processo de comercialização, tais como:
- As importações geralmente são declaradas em CIF e as exportações em FOB;
- Defasagem temporal entre exportações e importações, mercadorias que saem do país A em 2022 podem chegar ao país B apenas em 2023, por exemplo;
- Mercadorias com passagem por países terceiros;
- Mercadorias que ficam em entreposto aduaneiro por vários meses;
- Mercadorias classificadas de formas diferentes;
- Uso do país de remessa em vez do país de origem ou de destino final;
- Países com diferentes sistemas de comércio (Sistema Geral versus Sistema Especial de Comércio);
- Mercadorias que passam por zonas de processamento industrial podem ou não ser registradas pelo país exportador.
As recomendações internacionais (IMTS-2010 ONU) quanto à atribuição do país parceiro são: “País de Origem” para importações e “País de Destino Final” para exportações. Se tudo correr bem, eles devem corresponder. Como mencionado anteriormente, existem muitas razões pelas quais as importações e exportações acabam sendo diferentes. Em geral, pode-se afirmar que os dados de importação costumam estar mais próximos da recomendação internacional (País de Origem) do que os dados de exportação (País de Destino Final) porque (1) O destino final pode não ser conhecido no momento da exportação e (2) o País de Origem é verificado mais de perto devido aos regulamentos tarifários.
Fonte: adaptado de UN Statistics Wiki, disponível em: https://unstats.un.org/wiki/display/comtrade/Exports+of+a+country+not+coincide+with+imports+of+its+partner
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12 - Como consultar estatísticas de comércio exterior por portos brasileiros?
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) não compila e não divulga estatísticas por portos. No entanto, estão disponíveis no Comex Stat e na base de dados abertos estatísticas por “Unidade da Receita Federal (URF)”. Recomendamos usar as URF (de embarque e de desembarque) como aproximações para portos.
As URFs são domínio da Receita Federal, os nomes podem coincidir com o "conceito de porto" dos consumidores de dados, mas é meramente uma expectativa. O ideal é conhecer a estrutura de organização que a Receita Federal criou para as URFs.
Para estatísticas específicas de portos, sugerimos consultar as estatísticas oficiais de portos produzidas e publicadas pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), que, por sua área de atuação, é a melhor fonte de informações sobre o tema.
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13 - Comex Stat - Como realizar consultas no Comex Stat?
O Comex Stat é o sistema de divulgação de estatísticas do comércio exterior do Brasil. Ele permite que os usuários façam consultas detalhadas sobre as exportações e importações brasileiras com dados desde 1997. A plataforma é simples de usar, é intuitiva e não tem login nem senha.
As consultas estão disponíveis em módulos de “Exportação e Importação Geral” e “Exportação e Importação Municípios”.
O módulo de “Exportação e Importação Geral” possui filtros e detalhamentos de países, blocos, UF do produto, Via, Unidade da Receita Federal (URF), NCM e Sistema Harmonizado (SH6, SH4, Capítulo e Seção), Classificação Internacional Padrão por Atividades Econômicas (ISIC), Classificação por Grandes Categorias Econômicas (CGCE) e Classificação Uniforme para o Comércio Internacional (CUCI Ver. 3).
Já o módulo “Exportação e Importação Municípios” possui filtros e detalhamentos de países, blocos, Sistema Harmonizado (apenas posição SH4, capítulo SH2 e Seção), município de domicílio fiscal do exportador/importador e UF do município de domicílio fiscal do exportador/importador.
Após escolher um dos módulos de consulta, o usuário deverá selecionar o “Tipo de operação” (Exportação ou Importação), selecionar o Período desejado (anos e meses iniciais e finais). Opcionalmente, pode adicionar no campo “Filtros” os parâmetros disponíveis para especificar (restringir) a consulta (os tipos de filtros podem ser combinados livremente para produzir diferentes resultados). Também pode, opcionalmente, adicionar no campo “Detalhamento” os parâmetros que quiser ver no resultado da consulta (cada detalhamento será uma coluna a mais no resultado final). Em seguida, o usuário deverá marcar na seção “Valores” as opções de ver as métricas de “Valor FOB (US$) e/ou “Quilograma Líquido” (no módulo “Exportações e Importações Geral” também é possível selecionar a métrica “Quantidade Estatística” se o parâmetro “NCM” estiver inserido no campo “Detalhamento”). Deve-se escolher o tipo de ordenação do resultado pelas métricas escolhidas, podendo ser por “Valores” ou pela ordem de variáveis escolhidas no campo “Detalhamento”. Por fim, clicar no botão “Consultar”.
O resultado da consulta será exibido em tela, podendo o usuário selecionar o tipo de exibição (Horizontal ou Vertical) e exportar os dados em formato de planilhas (Excel) ou em formato aberto (csv). Também é possível gerar um link da consulta com os parâmetros de filtro, detalhamento e período já preenchidos, possibilitando compartilhar a consulta ou salvar uma consulta a ser reproduzida futuramente.
O Comex Stat e o Comex Vis possuem uma seção denominada “Tutorial” com diversos vídeos que apresentam as funcionalidades dos sistemas e ensinam o passo a passo sobre como realizar variados tipos de consultas. Também sugerimos consultar as Perguntas Frequentes (FAQ).
A metodologia de produção das estatísticas de comércio exterior elaboradas pela Secex pode ser acessada na página dos “Manuais e Notas Metodológicas”.
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14 - Comex Stat - Como descobrir a NCM de um produto específico?
A NCM é definida oficialmente pela TEC (Tarifa Externa Comum), documento publicado periodicamente no portal da Câmara de Comércio Exterior - Camex no seguinte link (clique aqui).
A consulta online à NCM também pode ser realizada através da interface amigável do Sistema CLASSIF.
Periodicamente a Receita Federal divulga esclarecimentos quanto à classificação de mercadorias no seguinte link (clique aqui).
Dúvidas e consultas quanto à classificação correta de um produto em uma determinada NCM devem ser sanadas junto à Receita Federal.
Não compete à SECEX definir ou sanar dúvidas sobre linhas tarifárias que representem cestas de produtos específicos ou definidos pelo usuário da informação.
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15 - Comex Stat – Qual a diferença entre “filtros” e “detalhamento” na consulta do Comex Stat?
Os filtros delimitam/restringem os dados que aparecerão no resultado da consulta. Já o detalhamento é o que se deseja que apareça na visualização do resultado, independente dos filtros. Por exemplo: utilizar FILTRO de país faz com que seja necessário selecionar algum país para visualizar dados específicos dele. Utilizar o DETALHAMENTO por país fará com que no resultado da consulta apareça a listagem dos países com os quais o Brasil realizou transação comercial no período selecionado.
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16 - Comex Stat - O que significa Valor FOB (US$)?
O valor FOB US$ indica o preço da mercadoria em dólares americanos sob o Incoterm FOB (Free on Board), modalidade na qual o vendedor é responsável por embarcar a mercadoria enquanto o comprador assume o pagamento do frete, seguros e demais custos pós-embarque. Nesse caso, o valor informado da mercadoria expressa o valor exclusivamente da mercadoria. Cabe ressaltar que os valores em dólares são os informados nos documentos de exportações e importações, sem qualquer cálculo ou correção em relação a um período de referência ou índice de preços.
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17 - Comex Stat - O que é Quantidade Estatística?
No detalhamento por NCM, cada produto tem sua unidade estatística. Grande parte dos produtos tem como unidade estatística o peso em quilogramas, mas existem outras: número (unidades), toneladas, metros cúbicos, pares, dúzias, milheiro. A tabela completa que relaciona cada NCM com sua unidade estatística está disponível aqui (tabela “Unidade estatística da NCM”). É importante ressaltar que não se deve somar quantidades estatísticas de NCMs que contenham unidades estatísticas diferentes.
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18 - Comex Stat - O que significa “UF Não Declarada”?
A ocorrência de “UF Não Declarada” tem diferentes explicações de acordo com o ano:
- Antes da implantação do Portal Único (2018), a informação de UF era informada livremente (não era obrigatória) no SISCOMEX em campo específico do Registro de Exportação - RE. Ou seja, quando o exportador não informava uma UF, o dado era registrado com “UF Não Declarada”.
- A partir da implantação do Portal Único (2018), a informação de UF do produtor passou a ser extraída automaticamente da Nota Fiscal para a Declaração Única de Exportação (DU-E). Entretanto, nos casos em que os exportadores se utilizam de embarque antecipado, modalidade comum no setor de commodities (minérios, grãos, etc), os exportadores têm até dez dias corridos após o embarque para retificar as DUE-s e inserir as notas fiscais (IN 1702, da Receita Federal). Nesses casos, até que o exportador apresente as notas fiscais referenciadas, com as informações de UF precisas, as estatísticas são registradas com UF “Não Declarada”. Uma vez apresentada a Nota Fiscal pelo exportador, as informações tanto de valor definitivo quanto de UF são incorporadas/atualizadas nas estatísticas (lembrando que o Comex Stat é atualizado mensalmente, com os dados consolidados até o mês anterior).
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19 - Comex Stat - O que significa "Exterior" nas variáveis "UF do Produto" e "UF do Município"?
A ocorrência de “Exterior” nas variáveis “UF do Produto” e “UF do Município” deve-se a pessoas físicas/empresas que realizaram operações, mas que moram no Exterior, portanto não podendo ter um estado brasileiro atribuído ao seu endereço.
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20 - Comex Stat - Em algumas buscas de importação o Brasil consta como país de origem. Por que isso acontece?
São operações chamadas de "re-importação". Na importação, o critério por países utiliza o conceito de país de origem. Existem diversas operações onde uma empresa brasileira pode estar importando produto de origem brasileira, daí a razão do valor desta importação ser creditado para "Brasil".
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21 - Comex Stat - Em algumas buscas de exportação o Brasil consta como país de destino. Por que isso acontece?
Existem 3 possibilidades mapeadas para ocorrência de Brasil como país destino das exportações brasileiras, conforme detalhado a seguir:
- Em caso de Exportação Ficta (conforme previsto em IN SRF Nº 369, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2003), exportação sem saída do território brasileiro, o exportador pode preencher o país destino como sendo Brasil;
- Em caso de Consumo de Bordo, a partir da implantação do Portal Único, (conforme previsto na Notícia Siscomex Exportação nº 50/2018), o exportador deve preencher o país destino como sendo o país da nacionalidade da aeronave ou a bandeira do navio de consumo, que em casos eventuais pode ser brasileiro;
- Em caso de erro de declaração, pois o registro de país destino é de natureza declaratória do próprio exportador e pode estar sujeito a falhas manuais do declarante.
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22 - Comex Stat - Onde encontrar dados anteriores a 1997?
No Comex Stat é possível consultar dados históricos a partir de 1989, bem como nas bases de dados abertos.
Tanto na base de dado brutos quanto no Comex Stat é possível filtrar por UF, país ou bloco e por NBM, de 1989 a 1996. Antes de 1997, as operações de importações e exportações eram feitas sem uso da NCM, nomenclatura oficial atual. As informações desses períodos são divulgadas separadamente pois a metodologia e a fonte dos dados são completamente distintas, de tal forma que não são compatíveis.
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23 - Comex Stat - Onde encontrar dados anteriores a 1989?
A Secex não disponibiliza dados anteriores a 1989. Como os registros antigos eram feitos em papel e por órgãos extintos de governo, as informações não estão sistematizadas. Além disto, não temos conhecimento sobre a metodologia da produção dos dados, tornando impossível a divulgação por produtos e até mesmo dos totais exportados ou importados. Assim, para obter dados históricos anteriores a 1989, sugerimos consultar a publicação do IBGE, “Estatísticas do Século XX”.
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24 - Comex Stat - Onde encontrar outras fontes de estatísticas e indicadores?
O guia de comércio exterior e investimentos Invest & Export Brasil disponibiliza uma relação de links para estatísticas comerciais e indicadores econômicos elaborados por governos de outros países ou por organismos internacionais.
Cabe ressaltar que a SECEX não oferece suporte a sistemas elaborados por outros órgãos governamentais, países ou organismos internacionais. A indicação desses endereços tem por objetivo meramente auxiliar o usuário nas buscas por outras fontes estatísticas relacionadas ao comércio exterior.
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25 - Comex Vis - O que é o ComexVis?
O ComexVis apresenta representações gráficas e interativas de dados do comércio exterior brasileiro. O projeto tem como objetivo auxiliar na análise e na comunicação dos dados de comércio exterior, possibilitando maior facilidade e transparência na exploração dessas informações por meio de visualizações. Apresenta informações e visualizações interativas nas seguintes categorias: Brasil (Geral), países, blocos econômicos, estados (UF), municípios e produtos.
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26 - ComexVis - Por que alguns países não aparecem na lista do módulo “Países”?
Somente é gerada a visualização de determinado país caso ele tenha exportado e importado no ano corrente e no ano anterior. A quantidade de visualizações de países disponíveis tende a crescer no decorrer do ano.
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27 - ComexVis - Por que alguns municípios não aparecem na lista do módulo “Municípios” ou não têm "série histórica"?
Somente é gerada a visualização dos municípios que tenham exportado ou importado no ano corrente ou no ano anterior. Nem todos os municípios terão a "Série Histórica" em sua visualização. É utilizado um critério objetivo com base na corrente de comércio acumulada do ano anterior e do ano corrente de modo que pelo menos os 100 municípios que mais participam do comércio exterior tenham esse item em sua visualização. A quantidade de municípios com o item "Série Histórica" tende a crescer no decorrer do ano. Os dados de série histórica por município podem ser obtidos mediante consulta no Comex Stat.
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28 - ComexVis - O que significam as mensagens “Não há dados disponíveis” e “Não há dados suficientes para gerar a visualização”?
A mensagem “Não há dados disponíveis” aparece quando não houve nenhuma operação de exportação ou importação no período selecionado, ou seja, os valores são iguais a zero.
Já a mensagem “Não há dados suficientes para gerar a visualização”, como o próprio nome indica, significa que o volume de dados estatísticos foi escasso demais, com meses ou anos sem fluxo comercial, impossibilitando que o sistema gerasse uma visualização completa e consistente.
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29 - ComexVis - O que é ISIC - Classificação Internacional de Todas Atividades Econômicas?
Elaborada pela Divisão de Estatísticas das Nações Unidas (UNSD), a ISIC é a classificação internacional de referência das atividades produtivas. Seu objetivo principal é fornecer um conjunto de categorias de atividades que possam ser utilizadas para a coleta e disseminação de estatísticas de acordo com tais atividades. Desde a adoção da versão original da ISIC em 1948, a ISIC tem servido como orientação para os países no desenvolvimento de classificações nacionais de atividades e se tornou uma ferramenta importante para comparar dados estatísticos sobre atividades econômicas dos países. A ISIC é usada amplamente, tanto ao nível nacional como internacional, na classificação de dados de acordo com o tipo de atividade econômica nos campos das estatísticas econômicas e sociais, tais como para estatísticas sobre contas nacionais, demografia de empresas, emprego e outros.
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30 - ComexVis - Qual é a classificação usada para produtos no ComexVis?
A classificação usada para produtos no ComexVis é a CUCI em nível de “Grupo”. A Classificação Uniforme para o Comércio Internacional - CUCI, também conhecida como Standard International Trade Classification – SITC, é uma classificação de produto da ONU usada para estatísticas de comércio exterior, permitindo comparações internacionais de produtos. Além disso, o nível de “Grupo” está relacionado com a ISIC - Seção, tornando possível ver em qual Seção (Agropecuária, Indústria Extrativa ou Indústria de Transformação) o produto está classificado.
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1 - Onde consultar estatísticas de comércio exterior de bens?