Empresa com sede na Alemanha / Manifestação Individual

Em junho de 2013, o PCN alemão recebeu um pedido de exame de um indivíduo alegando que uma filial de uma empresa multinacional alemã tinha violado as disposições de Políticas Gerais de Direitos Humanos das Diretrizes no Brasil. De acordo com o Alegante, em 2008, ele teria sido demitido por subsidiária da empresa no Brasil por trazer à atenção da empresa uma série de problemas de conformidade (compliance).
O PCN alemão realizou uma avaliação inicial e concluiu que, de acordo com os procedimentos de implementação das Diretrizes, o PCN brasileiro deveria analisar esta notificação, comunicando-a ao PCN brasileiro em setembro de 2013.

Ao empreender sua própria avaliação inicial, o PCN brasileiro observou que a Notificação não poderia ser aceita para uma análise mais aprofundada, pois o alegante não manifestou interesse em que seu caso fosse tramitado no PCN Brasil e  a Alegação não cumpre o requisito do Inciso I do Art. 3º da Resolução PCN nº 01/2012, que versa sobre a não aceitação de notificação cujo prazo entre o conhecimento da inobservância das Diretrizes e a comunicação ao PCN seja superior a doze meses.

Posteriormente, em 27 de Novembro de 2013, o indivíduo informou ao PCN Brasil que a notificação não foi relacionado à sua demissão, mas sim que "tratava-se de uma violação do disposto nos Comentários sobre Políticas Gerais  n.º 13 das Diretrizes da OCDE: "proteção dos denunciantes de boa-fé", e referiu-se a uma situação que ocorreu em 2010, que levou à demissão do Chief Compliance Officer da empresa na América do Sul. No entanto, a data de ocorrência deste evento também não permite a aceitação da notificação uma análise mais aprofundada, ao não estar em acordo com a Resolução que regulamenta o funcionamento do PCN Brasil.