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Em São Paulo, Secretária da Pessoa idosa participa de lançamento regional da Rede Brasil Mulher
A Secretária Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Maria Socorro Medeiros de Morais, participou nesta segunda-feira (26) do lançamento regional da Rede Brasil Mulher, na cidade de São Paulo. A rede é uma articulação nacional de organizações públicas, empresariais e da sociedade civil que tem por objetivo estimular ações que promovam a igualdade de gênero para assegurar a dignidade da mulher, além de promover a integração das políticas públicas para que cheguem efetivamente às pessoas em todos os níveis de governos (estadual, municipal e distrital).
O convite para a atividade chegou à Secretaria por iniciativa da Secretária de Políticas para Mulheres, Fátima Pelaes, e da presidente da LIBRA – Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil (LIBRA), Marta Lívia Suplicy. Entre as várias instituições presentes, destaca-se a desembargadora Guiomar Milan Sartori Oricchio, 90 anos, fundadora da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Juridica e da LIBRA – Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil.
A Secretaria da Pessoa Idosa tem participado da construção e aperfeiçoamento da Rede Brasil Mulher, para fortalecer as políticas voltadas para as mulheres idosas. “O mundo das pessoas idosas é cada vez mais um mundo de mulheres, que envelhecem com vários agravos de saúde, empobrecidas, morando nas periferias das cidades, vítimas de todo tipo de violência e agravos", afirma a secretária Maria Socorro Morais. “Precisamos de políticas públicas integradas e transversais nesse formato da Rede Brasil Mulher para alcançar as cerca de 18 milhões de mulheres com mais de 60 anos, em todas as áreas de sua vida, desde a saúde, a segurança, educação, trabalho e renda, lazer, cultura, dentre outras”, destaca.
Além do lançamento da rede, as ONGs do estado de São Paulo também se reuniram no período da tarde. A Secretaria propôs a organização de um projeto de aconselhamento para a construção de novas masculinidades, tendo como público os homens perpetradores de violência doméstica contra esposas, filhas e mães. O grupo discutiu também outras ações de combate à violência contra as mulheres.
A agenda foi finalizada com uma visita ao Centro de Reestruturação para a Vida (CERVI), ONG sem fins econômicos que oferece completa assistência a mulheres que enfrentam situações como gravidez inesperada, vítimas de abuso sexual, violência doméstica ou que tenha passado pela experiência do aborto.