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Secretaria Especial de Direitos Humanos promove parada simbólica em adesão à Greve Internacional das Mulheres
Para efetiva defesa e promoção dos direitos humanos, é fundamental tomar em consideração especificidades e diferenças que possam resultar em maior vulnerabilidade, tais como: gênero, raça, etnia, idade, condição social, nacionalidade, deficiência, orientação sexual, identidade de gênero etc.
Por uma cultura de igualdade de gênero, a democratização do espaço público há de ser conjugada com a do espaço privado. O trabalho doméstico e de cuidado ainda recai sobretudo às mulheres e às meninas; espaços de poder e de decisão ainda estão dominados por figuras masculinas, apesar dos avanços conquistados pelas mulheres.
Para que os direitos das mulheres sejam realidade, é imprescindível garantir os direitos humanos, independentemente de orientação sexual e identidade de gênero. Lésbicas, transexuais, travestis, todas as pessoas têm iguais direitos a conduzir a vida com dignidade e autonomia.
Pelo fim da violência contra as mulheres e da violência em razão de gênero, faz-se fundamental transformar padrões culturais e estereótipos que reproduzem ideias de inferioridade ou superioridade de alguns seres, em detrimento de outros. A discriminação e a violência podem se manifestar de diversas formas, inclusive sutilmente. Há que se romper com a reprodução de padrões estereotipados que perpetuam violações. É preciso o envolvimento de todas as pessoas nos movimentos pelos direitos das mulheres, na defesa e promoção dos direitos humanos das mulheres, meninas e transexuais. Não há direitos humanos sem a garantia dos direitos básicos de mais da metade da população mundial.
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Secretaria Especial de Direitos Humanos promove uma parada simbólica em adesão à Greve Internacional das Mulheres.