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Servidores da Justiça serão capacitados sobre adoção e apadrinhamento afetivo
Os servidores do Poder Judiciário de todo país que trabalham com crianças em situação de acolhimento poderão participar de curso on-line sobre adoção e apadrinhamento afetivo. O treinamento é oferecido pela Organização Não-Governamental (ONG) Aconchego, em parceria com a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda)
O curso é gratuito com carga horária de 80 horas, no período de 5 de abril a 31 de maio. A iniciativa busca aprimorar os conceitos, as diretrizes e a metodologia sobre a preparação para adoção e apadrinhamento afetivo com orientações para a condução de grupos de preparação de adotantes, padrinhos, madrinhas, crianças e adolescentes cadastrados para adoção ou incluídos no Programa de Apadrinhamento Afetivo.
De acordo com dados do Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas (CNCA), da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), estão acolhidas mais de 46 mil crianças com idade entre 0 e 17 anos. Dessas, conforme os dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), 7.201 estão para adoção e as demais em processo de destituição familiar ou em tentativa de reintegração.
Existem no Brasil 3.987 entidades acolhedoras credenciadas junto ao Judiciário.
Apadrinhamento afetivo – O apadrinhamento afetivo é um programa voltado para crianças e adolescentes que vivem em situação de acolhimento ou em famílias acolhedoras, no sentido de promover vínculos afetivos seguros e duradouros entre eles e pessoas da comunidade que se dispõem a ser padrinhos e madrinhas. O padrinho ou a madrinha se torna uma referência na vida da criança, mas não recebe a guarda, pois o guardião continua sendo a instituição de acolhimento. Os padrinhos podem visitar a criança e, mediante autorização e supervisão, realizar passeios e até mesmo viagens com as crianças.
A inscrição para o programa pode ser feita aqui.
Informações do CNJ