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Nota - Ato racista praticado contra a estudante Dandara Tonantzin Castro
A Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) do Ministério dos Direitos Humanos (MDH) vem manifestar seu repúdio pelo episódio de racismo praticado contra a estudante Dandara Tonantzin Castro durante uma festa de formatura em Uberlândia (MG), no último sábado (22/04). A ministra Luislinda Valois manifesta solidariedade à Dandara e acompanhará o caso, por meio da Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial, para garantir a devida punição aos responsáveis pela violação dos seus direitos.
O secretário especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Juvenal Araújo, destaca que o racismo é também um traço de covardia. “É o que fica claro no ataque do grupo a uma mulher, negra, usando seu turbante, acessório de símbolo da resistência e do empoderamento”, disse.
Para Dandara Castro, o racismo precisa ser denunciado e não naturalizado, e que somente por meio da denúncia as pessoas que praticam o racismo se sentirão constrangidas ao realizar atos discriminatórios e de violação de direitos humanos no seu cotidiano. “O sentimento é de extrema violação. Estou muito indignada pela banalização dos corpos negros. Não entendo o que se passa pela cabeça de pessoas que se acham no direito de violar os direitos de pessoas negras”, disse.
Racismo é crime. Atitudes como essas causam indignação. O Ministério dos Direitos Humanos rejeita as manifestações de ódio e todas as formas de racismo e discriminação correlatas. Tomaremos as medidas cabíveis relativas a este fato lamentável.