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Secretária e GT Perus visitam Centro de Arqueologia e Antropologia Forense, em São Paulo
A Secretária Especial de Direitos Humanos, Flávia Piovesan, participou nesta segunda-feira (07) de uma visita ao Centro de Arqueologia e Antropologia Forense (CAAF), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O laboratório é parceiro do Grupo de Trabalho Perus (GTP) e está responsável pela análise e identificação dos restos mortais encontrados na vala comum do Cemitério Dom Bosco, em 1990. A procuradora Eugênia Gonzaga, presidente do GT Perus, acompanha a Secretária na visita.
A agenda é uma das atividades preparatórias para a audiência pública agendada para o dia 28 de novembro, na qual o GT Perus vai apresentar um panorama dos trabalhos até o momento. Além disso, as autoridades envolvidas no processo vão firmar o compromisso de dar continuidade ao reconhecimento das vítimas.
O GT Perus conta com a participação institucional da Secretaria Especial de Direitos Humanos, por meio da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Sobre o GT Perus
Em 1990, foi descoberta uma vala clandestina no Cemitério Dom Bosco (conhecido como Cemitério Público Municipal de Perus), em São Paulo, contendo 1.049 ossadas humanas. O entendimento é de que estes seriam os restos mortais de pessoas desaparecidas durante o período da ditadura militar no Brasil, militantes políticos assassinados e vítimas da violência no regime secretamente enterradas no local.
Uma equipe multidisciplinar formada por pesquisadores e especialistas em várias áreas relacionadas à antropologia forense trabalha na identificação das vítimas.
Assessoria de Comunicação Social
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