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Programa de Apoio de Políticas Educativas é tema de consulta na Secretaria de Direitos Humanos
Como parte da programação da reunião ordinária do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos, foi realizada nesta quarta (30) a primeira consulta do Programa de Apoio de Políticas Educativas, mobilizado pelo Instituto Auschwitz para Paz e Reconciliação (AIPR) em parceria com a Secretaria Especial de Direitos Humanos. No encontro, instituições independentes, representantes de governo e da sociedade civil, ONGs e observadores internacionais se reúnem para realizar um panorama geral sobre a educação em direitos humanos e de promoção de cultura de paz no Brasil.
A perspectiva do encontro é lançar as bases para um projeto educativo dedicado à prevenção das graves violações no país. Entre os participantes do evento desta quarta estão representantes da Coordenação Geral de Educação em Direitos Humanos da SEDH, da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, do Instituto Auschwitz, participante da sociedade civil, professores, gestores e alunos representando a comunidade educativa e observadores internacionais, do UNICEF e Embaixada da Noruega.
A Secretária Flávia Piovesan explicou que o trabalho envolve um processo de identificar boas práticas em todo o Brasil e eleger estratégias mais eficazes para impulsionar a educação em direitos humanos como prevenção a graves violações. Ela destaca que este projeto dá continuidade ao princípio de adotar a educação em direitos humanos como prioridade da gestão.
"Implantar a cultura democrática em instituições como a polícia, o Judiciário, o Ministério Público, entre outros, é indispensável, mas promover estes princípios na educação básica é algo emergencial. Quanto mais cedo, mais eficaz", afirma a secretária. Ela destaca que a adoção do Pacto Universitário de Educação em Direitos Humanos é um primeiro passo e que já vislumbra a efetividade de um projeto semelhante para as etapas mais precoces do processo educacional. Entre outras iniciativas que já estão em discussão são a criação da Escola Nacional de Educação em Direitos Humanos e a expansão do projeto "Respeitar é Preciso".