Notícias
Trabalhos de Conferências estaduais serão concluídos em uma semana
Faltam apenas quatro conferências para que os trabalhos sejam finalizados nos estados. Desde o começo do ano, a sociedade civil organizada se reúne em todo o país com o objetivo de debater temas relevantes aos direitos humanos. Nesses eventos, os participantes levantam pautas importantes, demandas e sugestões que serão abordadas nas Conferências Conjuntas de Direitos Humanos, marcadas para o período de 24 a 29 de abril, em Brasília.
Para fortalecer a participação social de forma ampla e diversa, interligando segmentos e políticas, o evento incluirá a 12ª Conferência Nacional de Direitos Humanos; a 10ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente; a 4ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa; a 4ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e a 3ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT. Com o intuito de garantir as especificidades de cada temática e a evolução histórica das conferências, cada uma delas foi organizada a partir de um conjunto de eixos orientadores próprios.
A etapa nacional é resultado das diversas conferências realizadas em nível local, municipal, regional, estadual/distrital e também das conferências livres e virtuais, espaços nos quais as discussões locais possibilitam a troca de experiências e a participação efetiva da sociedade. Os representantes dos estados foram eleitos nas etapas estaduais, de acordo com os critérios definidos por cada comissão organizadora nacional.
Nesta sexta feira (18), o secretário especial de Direitos Humanos, Rogério Sottili, participou da III Conferência Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos LGBT do Rio de Janeiro. Cerca de 200 pessoas estiveram na conferência e destacaram a importância dos debates e da manutenção das políticas conquistadas.
Na fala de abertura dos trabalhos, Sottili ressaltou o desafio das Conferencias conjuntas na defesa da democracia. "Os direitos humanos são um filtro muito eficaz que permite com que saibamos facilmente quem é quem no jogo democrático. Quem não reconhece os direitos humanos como parte de nossa democracia só pode ser antagonista desse projeto. Vocês devem, durante a conferência aqui no Rio, formular estratégias e diretrizes claras para garantir a participação e cidadania LGBT e a diversidade no Brasil. Temos uma grande tarefa conjunta que são as conferências que acontecem no próximo mês em Brasília. Precisamos acima de tudo nos mobilizar pela democracia, porque não existe democracia sem direitos humanos. Não existem direitos LGBT sem democracia e não existe democracia sem direitos LGBT", defendeu.
Assessoria de Comunicação Social
Fone: (61) 2027-3941
E-mail: imprensa@sdh.gov.br