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Presidenta Dilma abre 4ª Conferência Nacional das Políticas para Mulheres
O reconhecimento à atuação e participação da presidenta Dilma Rousseff deu o tom da abertura da 4ª Conferência Nacional das Políticas para Mulheres, nesta terça-feira (10), em Brasília. O evento é promovido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos. Entre as autoridades presentes estavam a ministra Nilma Lino, o secretário Especial de Direitos Humanos, Rogério Sottili e a secretária Especial de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci.
No discurso de abertura, o Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luiz Almagro, afirmou que o processo das conferências é fundamental para deixar para trás todas as discriminações e eliminar o sistema patriarcal das Américas. Ele também destacou a figura da presidenta Dilma e disse que “a coragem em sua luta é um exemplo para todas as mulheres do Brasil”.
Já a Secretária Eleonora Menicucci enfatizou aspectos da luta pela consolidação e ampliação dos direitos das mulheres, mas mostrou que ainda há espaço para mais evolução. “Nós vestimos calças compridas e fomos para o mercado de trabalho, mas eles ainda não vestiram as saias e foram para dentro de casa”, afirmou, em referência à desigualdade de gêneros e à divisão sexual do trabalho. Ela também lembrou a história de luta pela democracia que divide com a presidenta Dilma e dedicou a conferência à governante. “Nós não envergamos diante dos torturadores, não vai ser agora que vamos envergar”, afirmou Eleonora.
Em discurso, a presidenta Dilma falou sobre os avanços do governo que protegem as mulheres, como o Pronatec, que tem maioria de mulheres entre suas favorecidas, e o Minha Casa, Minha Vida, que tem as chefes de família como prioritárias na titularidade dos cartões e distribuição dos benefícios. “Nosso governo fez com que o filho de pedreiro pudesse virar doutor, o filho da empregada pudesse virar médico e essa é a maior revolução pacífica deste país. Ela está em cada uma das nossas conferências e cada um dos nossos diálogos. O que conquistamos foi só o começo”, afirmou Dilma.
Conferências por Direitos
A Conferência Nacional é resultado de um processo conferencial que envolveu eventos em mais de 2,5 mil municípios, em todos os estados da Federação, além de conferências livres e uma plenária intergovernamental. No processo, foram eleitas delegadas para levar à esfera nacional as propostas e recomendações reunidas para aprimorar o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.
Entre as inovações desta edição da Conferência estão a realização de consultas nacionais para segmentos frequentemente sub-representados, como mulheres trans, ciganas, mulheres com deficiência, indígenas, quilombolas e de religião de matriz africana. Além disso, foi realizada também a Conferência Livre de Meninas do Maranhão, para tratar de propostas com foco no combate à exploração sexual e violência de gênero.
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