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Governo federal atua para combater a microcefalia
O governo federal dá sequencia nesta semana à campanha de mobilização para combater o mosquito Aedes aegypti. Com envolvimento de todos os ministérios, em parceria com estados e municípios, movimentos sociais organizados e articuladores populares, as ações têm como objetivo eliminar o vetor do vírus zika, causador de doenças graves como a microcefalia.
Na última quinta-feira (14), o Ministério da Saúde divulgou uma diretriz nacional orientando equipes de atenção básica e especializada para reabilitação de crianças de 0 a 3 anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Cerca de 7 mil profissionais de saúde estão sendo capacitados.
O governo recomenda que as gestantes reforcem as medidas de prevenção ao mosquito Aedes aegypti, com o uso de repelentes indicados para o período de gestação, uso de roupas de manga comprida e todas as outras medidas para evitar o contato com mosquitos, além de evitar o acúmulo de água parada em casa ou no trabalho. Independente do destino ou motivo, toda grávida deve consultar o seu médico antes de viajar.
Em três meses o Brasil teve cerca de 400 casos notificados de microcefalia, que provoca má formação no cérebro do bebê e pode levar a sérias complicações no desenvolvimento da criança. O maior número de notificações ocorre em Pernambuco, o primeiro Estado a perceber um avanço no diagnóstico da condição, tida como rara. Desde agosto, o Estado já soma 268 casos de bebês com microcefalia. Em seguida, estão Sergipe, com 44 casos, e Rio Grande do Norte, com 39.
Nesse sentido, é fundamental que todos aqueles que atuam nas diversas áreas dos Direitos Humanos participem dessa campanha e divulguem em suas redes as informações para prevenção ao mosquito Aedes aegypti.
Microcefalia – Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 32 cm. Essa malformação congênita pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação.
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