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Ministra e Secretário Especial de Direitos Humanos participam de mobilização nacional no combate ao Aedes aegypti
A mobilização nacional da Educação no combate ao mosquito Aedes aegypti movimentou alunos e professores de escolas públicas de diversas cidades brasileiras, nesta sexta-feira (19). A ministra Nilma Lino Gomes (Das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos) participou das atividades em São Luís (MA), na Praça do Viva na Vila Embratel, com a presença de representantes de várias escolas da capital. Além do diálogo com os alunos sobre os riscos e a importância da prevenção e combate ao mosquito, a ação incluiu a distribuição de panfletos informativos que visam à conscientização sobre o problema.
Representando o governo federal, o secretário Especial de Direitos Humanos do Ministério da Igualdade Racial, das Mulheres e dos Direitos Humanos, Rogério Sottili, visitou a Escola Estadual Profª Jacinta Maria Rodrigues de Carvalho Gonçalves em Macapá (Amapá) e conversou com os alunos sobre a importância de eliminar os focos do mosquito.
Com o ginásio lotado, alunos foram conscientizados da responsabilidade de serem multiplicadores em seus bairros e comunidades das informações e cuidados neste enfrentamento ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O estudante Irlem Palheta destacou a importância de conhecer os focos e eliminá-los: "A gente aprendeu e reaprende todo os dias os cuidados, e procuramos observar as ruas casas para fazer a nossa parte nessa luta".
Durante o evento, Sottili comentou sobre a situação do Amapá e ressaltou a importância da mobilização ser intensificada nas escolas do país: “Poucos casos foram encontrados no Amapá e não tivemos casos de morte. Isso é muito importante. Em relação a 2015 no mesmo período, tivemos queda de 95% de casos suspeitos de dengue. Essa é uma ação relevante que a presidenta Dilma Rousseff mobilizou toda a educação em todas as escolas do Brasil no dia de hoje. Com este processo de mobilização, conscientização e informação a população pode enfrentar o mosquito Aedes aegypti”, explicou. O Amapá não registou nenhum caso de microcefalia e contabiliza 12 casos prováveis de dengue neste ano.
O secretário de Direitos Humanos destacou ainda a parceria necessária entre governo e sociedade: “Sabemos que não existe poder público sozinho fazendo uma ação junto a esse problema tão grave. Nós poderemos ser muito eficazes se somarmos esforços entre o poder público e a sociedade civil. E o melhor lugar de começar esse processo é na escola, que estará mobilizada em todo o Brasil. São mais de 50 milhões de alunos e estudantes profissionais da área de educação nesse dia de hoje. Os alunos serão multiplicadores. É uma ação de plena cidadania”.
Participam do evento, a Secretaria Estadual e Municipal de Educação e a Procuradoria-geral do estado representando o governo de Macapá. A ação acontece em 26 estados e o Distrito Federal.
No país, a ação mobiliza 188.673 escolas de educação básica, as 63 universidades federais e os 40 institutos federais e Centros Federais de Educação Tecnológica, além de diversas entidades do setor educacional. A expectativa é usar o alcance das redes federal, distrital, estaduais e municipais de educação, em todos os níveis, da pré-escola à pós-graduação, para levar informações sobre as formas de extermínio do mosquito e identificação da doença.
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