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Governo federal promove neste sábado o Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti
O Brasil realizará neste sábado (13) o Dia Nacional de Mobilização contra o mosquito Aedes aegypti, com a participação de mais de 200 mil militares e representantes do governo federal, estados e municípios. O objetivo é mobilizar a sociedade no combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e da zika.
Além da presidenta Dilma Rousseff, que estará na mobilização no Rio de Janeiro, o mutirão contará com a presença de ministros nas capitais e cidades consideradas endêmicas. A ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, estará nas ações promovidas em Teresina (PI) e o secretário especial de Direitos Humanos, Rogério Sottili, participará das atividades em São Paulo (SP).
Para a ministra Nilma Lino Gomes, a iniciativa do governo federal ampliará a conscientização da população para a importância da erradicação dos criadouros do Aedes aegypti. “Vamos conversar com as pessoas e mostrar a elas que cada um pode fazer a sua parte, removendo os focos do mosquito de dentro das casas, onde estão 60% dos nascedouros”.
No mutirão deste sábado, os homens e mulheres das Forças Armadas atuarão em 350 municípios, onde foi contatado alto índice de incidência das doenças relacionadas ao Aedes aegypti. Os militares vão distribuir para a população cerca de quatro milhões de panfletos informativos sobre como eliminar os focos de proliferação do Aedes aegypti. A ação deve atingir cerca de três milhões de residências em todo o país.
Entre os dias 15 e 18 de fevereiro, haverá uma nova ação de combate ao foco dos mosquitos com a participação de 50 mil militares que estão sendo treinados para atuar nas regiões a serem indicadas pelas prefeituras e pelo Ministério da Saúde. Esta ação será de combate ao mosquito, e não apenas de orientação, e deverá incluir a aplicação de larvicidas e inseticidas.
A iniciativa faz parte dos esforços do governo federal previstos no Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia, lançado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro do ano passado. Desde o dia 1º de fevereiro, o governo federal autoriza a entrada forçada de agentes públicos de combate ao Aedes em imóveis públicos ou particulares que estejam abandonados, ou em locais com potencial existência de focos, no caso de ausência de pessoa que possa permitir o acesso ao local.
O Brasil tem ainda um programa permanente de prevenção e controle do Aedes aegypti, com ações compartilhadas entre União, estados e municípios, durante todo o ano. Os recursos federais destinados ao enfrentamento ao mosquito cresceram 39% nos últimos anos (2010-2015), passando de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão neste ano. Para 2016, a previsão é de um incremento de R$ 580 milhões, uma vez que o valor chegará a R$ 1,87 bilhão. Além disso, foi aprovado no orçamento um adicional de R$ 500 milhões para esta operação.
Confira as ações do governo federal no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. Acesse: combateaedes.saude.gov.br
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