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Políticas públicas e enfrentamento da violência são debatidos durante Conferência LGBT
O delegado Zezinho Prado diz que há muita luta em diversas questões. “Há várias frentes, mas a nossa prioridade atualmente é para a aplicação do Sistema Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT. Depois disso, é preciso ter uma legislação que criminalize a homofobia. Não queremos encher penitenciárias, queremos punição”, afirma.
A travesti Xica da Silva conta que o acesso ao mercado de trabalho para a população trans ainda é um problema. “Eu trabalho na linha de prostituição. Podemos ter um currículo impecável, com diversos cursos e especializações, mas se o nome não bate com a nossa imagem dizem que vão ligar outro dia e nunca ligam. Minha luta é para mudar isso”, declara.
O advogado Esdras Gurgel, 53 anos, convive com o vírus HIV há 26 anos e é bissexual. Segundo ele, a luta contra o preconceito é diária. “Quando descobri que tinha o vírus não foi muito difícil porque eu trabalhei com pessoas que tinham. Sempre me mostrei, mas perdi muitos clientes por causa da minha condição”, lembra.
A Conferência
A 3ª Conferência de Políticas Públicas de Direitos Humanos de LGBT - discute o tema “Por um Brasil que criminalize a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais”. O evento conta com 1044 participantes.
Os organizadores pretendem avaliar a efetividade das políticas públicas para o enfrentamento à violência praticada contra a população LGBT; propor estratégias para enfrentar a discriminação; articular e integrar, a partir de uma avaliação, o Sistema Nacional de Promoção da Cidadania e Enfrentamento à Violência com as demais políticas públicas.
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