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3ª Conferência de Políticas Públicas de Direitos Humanos de LGBT reforça luta contra violência
Segundo Maldos, os movimentos da sociedade civil têm um papel fundamental na luta contra a violência. “Estamos promovendo a cidadania. Todos aqui fazem parte de lutas e nos ajudam na democracia. Vocês [LGBT] representam o que há de melhor na preservação de direitos”, afirmou. A deputada federal Erika Kokay afirmou que o movimento LGBT é revolucionário e transformador. “Todos têm direito à cidadania. O movimento LGBT carrega amor. Assim, os direitos reafirmam a democracia”, disse.
A 3ª Conferência de Políticas Públicas de Direitos Humanos de LGBT - discute o tema “Por um Brasil que criminalize a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais”. O evento conta com 1044 participantes. Os organizadores pretendem avaliar a efetividade das políticas públicas para enfrentamento à violência praticada contra a população LGBT; propor estratégias para enfrentar a discriminação; articular e integrar, a partir de uma avaliação, o Sistema Nacional de Promoção da Cidadania e Enfrentamento à Violência com as demais políticas públicas.
Para a delegada representante do Rio Grande do Sul, Caroline Schunck, a luta atualmente é para o respeito aos transexuais. “Nós somos os que mais sofrem preconceito, principalmente no mercado de trabalho. Com isso, a maior parte vive na prostituição”, analisou.
Luto
Durante a discussão, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) protagonizou um funeral em razão da violência contra o grupo. “Nossa maior dificuldade são assassinatos em massa. Depois disso, lutamos pelo nosso uso do nome que escolhemos. Isso tem que mudar”, diz a presidente da Antra, Keila Simpson.
A coordenadora geral de promoção dos direitos LGBT da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Symmy Larrat, afirma que a conferência é uma forma para que este luto se transforme em reparação do Estado. “O ato das viúvas da transfobia, lesbofobia e homofobia chama a atenção para o que vivemos”, disse.
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