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Pepe Vargas recebe documento ecumênico sobre direitos humanos do Conselho Mundial de Igrejas
O ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Pepe Vargas, recebeu uma declaração ecumênica ampla, plural e de participação popular com a manifestação de preocupação com os direitos humanos e com a paz, respeito e justiça do Conselho Mundial de Igrejas (CMI).
O encontro aconteceu nesta quarta-feira (2) na sede da SDH e contou com a presença do secretário-geral do CMI, Rev Dr Olav Fykse Tveit e da Presidente do CMI para América Latina, Rev da Gloria Ulloa, além de outros representantes de igrejas.
Durante a audiência, o ministro falou dos avanços do Brasil após a ditadura, do acesso público ao relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV), que está no Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, e do trabalho da SDH na identificação das ossadas de Perus de possíveis desaparecidos políticos.
“É muito importante a organização de vocês terem essa histórica relação com os direitos humanos. O papel das igrejas foi fundamental na resistência da redemocratização do país no período ditatorial. Os direitos civis no país avançaram e discutimos espaços de memória e verdade”, disse o ministro.
Temas que envolvem a pauta de direitos humanos como a intolerância religiosa, a redução da maioridade penal, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a lei do desarmamento e o Estatuto da Família também foram tratados na audiência.
O secretário-geral do CMI enfatizou que a agenda de direitos humanos é, atualmente, extremamente importante para o conselho e que o Brasil tem influência nessa temática: “Estou contente de saber que toda a verdade não está sendo colocada embaixo do tapete e que caia no esquecimento. Saúdo que exista esta secretaria. É preciso trabalhar a impunidade que também é questão central nas referências internacionais”, disse R Rev Dr Olav Fykse Tveit.
Assessoria de Comunicação Social