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Brasil e Reino Unido firmam parceria para investimento em ações de direitos humanos
O ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Pepe Vargas, e o embaixador do Reino Unido, Alex Ellis, assinaram um termo de cooperação técnica com o Fundo Newton, que visa promover o desenvolvimento social e econômico dos países emergentes, por meio de investimentos em pesquisa, ciência e tecnologia. O encontro aconteceu na sede da SDH, nesta quinta-feira (17). Também assinou o documento o diretor da Britsh Council (organização internacional do Reino Unido), Eric Klug.
O fundo é parte do compromisso assumido pelo Reino Unido diante da comunidade internacional para promover iniciativas que fortaleçam o desenvolvimento social e econômico de países emergentes e que ajudem a estabelecer parcerias duradouras com governo e instituições filantrópicas brasileiras. O pilar de atuação do British Council no Fundo Newton é o de pessoas, com o objetivo de capacitar e promover colaborações bilaterais entre pesquisadores, professores universitários e outros profissionais, bem como populações de baixa renda ou que historicamente não tenham recebido financiamento.
Os programas contemplados com recursos do Fundo Newton serão estabelecidos entre instituições brasileiras e britânicas, que, em parceria, serão responsáveis pela divulgação e seleção de chamadas públicas.
Grupo de Trabalho Perus
A SDH, por meio do Grupo de Trabalho Perus (GTP), desenvolve um trabalho de excelência na área de antropologia forense, fomentando o desenvolvimento dessa área de conhecimento no Brasil, uma vez que o GTP utiliza-se de preceitos convencionados no direito internacional humanitário em todas as fases de sua atuação.
A cooperação tem o objetivo de financiar e contribuir para o desenvolvimento de equipe multidisciplinar de antropologia forense para atuar em casos de violência de Estado, com destaque à violência letal, ao desaparecimento forçado e à ocultação de cadáveres, visando à localização e identificação de restos mortais de desaparecidos do presente democrático e do passado ditatorial, o desenvolvimento de estudos de antropologia forense por meio de intercâmbio de profissionais, da realização de cursos e/ou workshops, da elaboração de fichas e protocolos, da produção de pesquisas e da divulgação científica.
Assessoria de Comunicação Social