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Agenda de Convergência leva cultura e esporte a alunos de Palmas
Durante os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, realizado em Palmas (TO), os alunos da rede pública do município ganharam um espaço para a prática de atividades esportivas e culturais. As crianças e adolescentes também têm a oportunidade de aprender sobre a cultura indígena, direitos humanos e respeito à diversidade.
As atividades são desenvolvidas pela "Caravana do Esporte e das Artes". O projeto foi incorporado à programação dos Jogos por meio de uma parceria entre a Secretaria Especial de Direitos Humanos do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Além disso, integram a Agenda de Convergência de Proteção dos Direitos Humanos nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que articula ações dos governos federal, estadual e municipal.
O estudante Fernando da Silva, 15 anos, foi ao encontro com sua turma aproveitar as atrações desta quarta-feira (28). "Aqui é sensacional. Nós podemos aprender sobre a cultura indígena e as necessidades desses povos", disse. Ele também conseguiu deixar por escrito uma mensagem em um dos murais da tenda das artes: "Tudo acaba se não cuidarmos", escreveu o adolescente como uma forma de alertar as pessoas sobre os prejuízos do desmatamento e da degradação ambiental, principalmente paras os indígenas.
O adolescente Lucas Coelho, 14 anos, aprovou a iniciativa que ocupou o tempo dos estudantes que estão sem aulas no período dos jogos. "É um lugar para descontrair e aprender coisas diferentes", destacou.
Ao todo, são atendidas 500 crianças e adolescentes por dia. Além dos alunos da rede pública, indígenas da etnia Xerente também participaram das atividades na segunda-feira (26), quando o espaço foi aberto oficialmente. A programação segue até quinta-feira (29) na estrutura montada na Universidade Católica de Palmas.
Agenda de Convergência: A Agenda de Convergência de Proteção dos Direitos Humanos nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas é um compromisso dos governos federal, estadual e municipal para a defesa dos povos indígenas e de outros grupos vulneráveis, como crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e população LGBT.
Coordenada pelo Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e de Direitos Humanos, por meio da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, a metodologia já foi utilizada na Copa do Mundo de 2014 e na Copa das Confederações de 2013.
Assessoria de Comunicação Social