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Governo federal dá continuidade à formação de banco de DNA de familiares de desparecidos políticos
A Secretaria Especial de Direitos Humanos do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos prossegue com a coleta de material genético de familiares de desaparecidos políticos, com o objetivo de formar um banco de DNA.
Com coleta programada para três estados nesta semana, o banco servirá para a identificação de ossadas dos desaparecidos no período da ditadura civil-militar.
O coordenador-geral do Projeto Direito e Memória e à Verdade da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Ivan Seixas, e o coordenador científico do Grupo de Trabalho Perus, Samuel Ferreira, participarão da missão.
Ossadas de Perus
Neste momento, a coleta tem o intuito ampliar o banco de amostras de referencia, visando identificar as ossadas encontradas na Vala Clandestina dentro do Cemitério de Perus, zona norte de São Paulo. O grupo de peritos trabalha sobre as ossadas e nesta fase estão sendo feitos os estudos antropométricos, que determinam a provável idade, sexo, altura e outras informações que permitam a identificação. Em seguida amostras ósseas serão submetidas a exames genéticos para cruzamento com os dados dos familiares doadores.
Demanda – A retomada das análises das ossadas de Perus é fruto de anos de empenho de familiares de mortos e desaparecidos políticos que, ao longo deste tempo, cobram do Estado esforços de reparação às vítimas das graves violações de Direitos Humanos ocorridas durante a ditadura civil-militar de 1964.
Em resposta à demanda, a SDH/PR – por meio da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo e a Universidade Federal de São Paulo – firmaram parceria para viabilizar a retomada do processo de análise e identificação dos restos mortais já exumados do Cemitério Dom Bosco.
Assessoria de Comunicação Social
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