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Peritos que trabalham nas ossadas de Perus receberão capacitação psicológica
A ministra Ideli Salvatti assinou na tarde desta sexta-feira (27), em São Paulo (SP), um protocolo de capacitação psicológica aos profissionais que trabalham na identificação dos restos mortais encontrados na vala clandestina do Cemitério de Perus, descoberta em 1990. O atendimento tem o intuito de apoiar os peritos em seu trabalho junto às famílias e vítimas de violações perpetradas durante a ditadura civil-militar. Entre os profissionais, além de legistas, há arqueólogos e antropólogos.
“É fundamental prestarmos este atendimento aos profissionais que trabalham cotidianamente com um tema tão difícil. Com essa capacitação, demonstramos ainda mais efetividade nesse trabalho importantíssimo e pioneiro. Portanto, tivemos essa iniciativa para garantir que continuem com a mesma excelência com que vêm desempenhando este relevante serviço ao povo brasileiro”, afirmou a ministra Ideli Salvatti.
A Comissão de Anistia entende que os trabalhos de reparação psíquica, realizados pelas Clínicas do Testemunho da Comissão de Anistia, abrangem, em seu escopo, os profissionais que integram as atividades do Comitê de Acompanhamento do Grupo de Trabalho Perus (GTP), afetados pelos episódios de violência do Estado relativos à Vala de Perus.
O protocolo, assinado pela SDH/PR em parceria com a Prefeitura de São Paulo, representada no ato pelo secretário municipal de Direitos Humanos em exercício, Rogério Sottili, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), representada por sua reitora, Soraya Smaili, com a Comissão de Anistia, representada pelo presidente Paulo Abrão, e com a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, representada por sua presidenta, Eugênia Gonzaga, tem por objeto a disponibilização dos trabalhos de reparação psíquica e capacitação, realizados pelas Clínicas do Testemunho da Comissão de Anistia, a profissionais que integram o GTP.
Assessoria de Comunicação Social