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Ministro Pepe Vargas recebe secretário-adjunto de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo para tratar sobre ossadas de Perus
O ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Pepe Vargas, recebeu nesta quarta-feira (27) o secretário-adjunto de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, Rogério Sotilli. A audiência, realizada na sede da SDH, teve como pauta as ossadas de Perus, uma vala clandestina onde teriam sido enterrados desaparecidos políticos durante o período da ditadura no Brasil.
Participaram da reunião, integrantes e a presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), Eugênia Gonzaga, e a coordenadora de Direito à Memória e à Verdade da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, Carla Borges.
Perus
A vala clandestina de Perus foi aberta em 1990. Ela recebeu esse nome porque fica no bairro de Perus, no Cemitério Dom Bosco, na zona oeste de São Paulo (SP).
Nela, foram encontradas 1.049 ossadas, dentre as quais estariam os restos mortais de desaparecidos políticos da ditadura civil-militar, indigentes e vítimas de grupos de extermínio.
A retomada das análises teve início a partir do empenho de familiares de mortos e desaparecidos políticos que cobram do Estado reparação às vítimas das graves violações de Direitos Humanos ocorridas durante a ditadura civil-militar de 1964.
Em resposta à demanda, a SDH/PR – por meio da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo e a Universidade Federal de São Paulo – firmou convênio para viabilizar a retomada da identificação dos restos mortais já exumados do Cemitério Dom Bosco.
Assessoria de Comunicação Social