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Ministro fala sobre acesso aos direitos humanos e combate à violência contra mulheres em dois eventos no RS
O ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Pepe Vargas, participou na última sexta-feira (22), em Porto Alegre (RS), de dois eventos: o encerramento do 1º Fórum Nacional de Pessoas Trans Negras e Negros, que debateu a elaboração de políticas públicas sobre o tema, e do lançamento do Relatório Lilás, que reúne dados sobre a violência contra mulheres.
Trans negras e negros
No fórum, o ministro destacou o acesso aos direitos humanos. “Apesar dos avanços conquistados pela população nos últimos anos, temos ainda parcela expressiva dos brasileiros que ainda não têm acesso amplo aos direitos humanos”, afirmou Pepe Vargas.
Ele disse ainda que existe uma violência latente na sociedade, expressa no elevado número de homicídios – cerca de 56 mil por ano. “Hoje, a chance de um jovem negro ser assassinado é 2,5 vezes maior do que a de um jovem branco. Nosso grande desafio é construir uma cultura de direitos humanos no Brasil”, complementou.
O evento contou com a participação de representantes de entidades que discutem a temática LGBT e teve início no dia 20 de maio. O tema norteador dos debates foi: “Construindo Políticas Públicas e Comunitárias a partir de identidades Trans Negras e Negros”.
Violência contra mulheres
No lançamento do Relatório Lilás, o ministro Pepe Vargas falou da necessidade de enfrentar a violência de gênero no País. “Os números são estarrecedores. E o mais grave é que o perpetrador da violência é o companheiro, ex-companheiro, namorado, ex-namorado, marido ou ex-marido. Isso revela que quem faz isso acredita que em sua frente está uma pessoa que não é portadora de direitos”, disse Pepe Vargas.
O documento, organizado pela Frente Parlamentar dos Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher, tem como objetivo reunir dados e reflexões sobre violência de gênero no estado do Rio Grande do Sul. As estatísticas foram construídas durante os primeiros cinco anos da Lei Maria da Penha e oferecem um panorama das perspectivas no enfrentamento à violência de gênero.
Assessoria de Comunicação Social
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