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Aeroporto de Guarulhos é bem avaliado em teste de acessibilidade para jogos do Rio 2016
A acessibilidade do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, foi avaliada nesta terça-feira (4) por um grupo de 48 pessoas com deficiência. Elas participaram de um simulado para teste de todos os procedimentos de embarque e desembarque de passageiros com necessidade de atendimento especial, além das etapas de inspeção (raio x). A atividade faz parte dos preparativos dos principais aeroportos brasileiros para os Jogos Olímpicos e Paralímpícos Rio 2016, que reunirão atletas de cerca de 180 países no Rio de Janeiro.
O simulado foi promovido pelas Secretarias de Direitos Humanos (SDH/PR) e da Aviação Civil (SAC/PR) da Presidência da República, em parceria com a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), GRU Airport (operadora aeroportuária privada), TAM e American Airlines. Segundo o coordenador-geral de Acessibilidade da SDH/PR, Rodrigo Machado, o aeroporto de Guarulhos teve uma avaliação positiva, porém, precisa melhorar em alguns aspectos. “O terminal apresenta uma infraestrutura adequada e atende a vários requisitos das normas de acessibilidade. No entanto, durante o simulado foram observados alguns pontos de melhoria, principalmente em relação a procedimentos e atendimento de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e seus equipamentos”, avaliou.
O aeroporto de Guarulhos, considerado o de maior movimentação do país, foi o terceiro a receber o simulado, mas com uma novidade: o atendimento a um passageiro cego com cão-guia. A atividade contou com o acompanhamento de observadores, entre técnicos de Operação Aeroportuária, representantes de órgãos de governo, sociedade civil e de companhias aéreas do país. Entre os voluntários, estavam 32 cadeirantes e 16 pessoas com deficiência visual.
Testes anteriores
O primeiro teste de acessibilidade ocorreu no aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, com 41 voluntários entre cadeirantes e pessoas com deficiência visual, em maio deste ano. O segundo simulado aconteceu no aeroporto Santos Dumont, também no Rio, com 26 pessoas com deficiência física, visual e auditiva.
O coordenador-geral de Acessibilidade da SDH/PR destacou a importância dos simulados para a melhoria no atendimento dos passageiros. “Um dos maiores legados dos Jogos Olímpicos e Paralímpícos Rio 2016 para o Brasil foi essa preparação dos aeroportos para o atendimento da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida”, concluiu.
Assessoria de Comunicação Social