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Peritos do Grupo de Trabalho Perus se reúnem para padronizar procedimentos em antropologia forense
Peritos do Grupo de Trabalho Perus (GTP), que atuam na identificação dos restos mortais encontrados na vala clandestina do Cemitério de Perus, descoberta em 1990, participarão na próxima semana, em São Paulo, de um curso para padronizar os procedimentos em antropologia forense utilizados nos protocolos adotados pelo GTP.
O curso tem o objetivo de padronização da metodologia utilizada nos trabalhos, bem como o controle de qualidade e otimização dos resultados das análises antropológicas dos restos mortais pelo GTP.
Essa capacitação estava prevista na programação do grupo para 2015 com o intuito de incorporar mais peritos nas equipes de análises. Com maior número de peritos nas equipes, maior também será o número de restos mortais analisados no período previsto para este ano.
Conforme o coordenador científico do GTP, Samuel Ferreira, participarão do curso peritos que já possuem experiência em antropologia forense, dentre eles arqueólogos e antropólogos vinculados a universidades e à SDH e médicos-legistas e odonto-legistas vinculados à perícia oficial dos Institutos de Medicina Legal.
O curso de padronização de procedimentos é um pré-requisito e uma etapa fundamental para o perito integrar a equipe do GTP e participar das análises dos restos mortais, informa o coordenador.
Entre as atividades estão discussões sobre paradigmas, aplicações e o uso da ciência forense em contextos de violações de direitos humanos, sobre traumatismos ósseos e visita ao Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (CAAF).
O encontro, que tem o apoio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), ocorrerá entre os dias 4 e 9 de maio, no Departamento Anatomia da Escola Paulista de Medicina (Universidade Federal de São Paulo, Unifesp).
Assessoria de Comunicação Social