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SDH/PR apresenta proposta de nova expedição a familiares de desaparecidos do Araguaia
A reunião marcou a apresentação do planejamento da expedição arqueológica à região – que inclui partes dos estados do Pará, do Maranhão e de Goiás, na Amazônia – em busca de restos mortais de desaparecidos, coordenados pelo Grupo de Trabalho Araguaia (GTA).
Durante o encontro, o coordenador-geral da Comissão Especial, Rafael Schincariol, apresentou aos participantes o plano da nova expedição e destacou a importância da transparência ativa na condução de seus trabalhos. Durante os trabalhos, uma equipe de fotógrafos e cinegrafistas registrará a expedição, cujas imagens serão divulgadas para os familiares com um relatório resumido das atividades realizadas.
A expedição será desenvolvida em três fases: a execução de ações de memória sobre a Ditatura Civil-Militar brasileira; a elaboração de diagnóstico, prospecção e escavação arqueológica no Morro do Urutu e no seu desfiladeiro; e a realização de novas oitivas a partir dos relatórios individuais sobre os guerrilheiros.
Entre as ações, haverá debate com a comunidade local sobre o contexto da guerrilha e uma investigação arqueológica entre o Morro do Urutu e um paredão da região, conhecido como Sucupira. Além disso, estão previstas entrevistas com camponeses e profissionais visando a reunir informações para nortear as buscas.
A expedição é feita em consonância com a nova portaria interministerial do Grupo de Trabalho Araguaia (GTA), que atribui à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) a Coordenação dos trabalhos do GTA, ficando o Ministério da Defesa responsável pela preparação logística e o da Justiça responsável pela pericial.
O GTA - Desde o início das buscas na região do Araguaia – realizadas pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e, atualmente, pelo Grupo de Trabalho Araguaia – 27 restos mortais foram exumados e encaminhados à perícia. Até hoje foram identificados Maria Lúcia Petit da Silva e Bergson Gurjão Farias.
Assessoria de Comunicação Social