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Ideli participa de Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa
Apesar do mau tempo, mais de 5 mil pessoas saíram à Orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste domingo (21) para defender a diversidade religiosa. Com o tema “É caminhando que a gente se entende”, a Sétima Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa percorreu um trajeto de cerca de três quilômetros entre o Posto 6 e o Posto 3.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, acompanhou a caminhada – que contou com a participação de lideranças religiosas de todos os credos, bem como de pessoas sem religião e defensores do Estado Laico.
Durante o ato, a ministra destacou a importância da criação do Comitê Nacional de Liberdade Religiosa, bem como a necessidade de comitês estaduais. "Uma de nossas principais é estimular a criação dos comitês estaduais”, frisou. “Esses comitês estaduais poderão intervir nas violações que ocorrem nas comunidades locais e assim avançar na garantia do Estado Laico".
Comitê – O Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa foi instaurado em janeiro no âmbito da Secretaria com o intuito de promover o direito ao livre exercício das diversas práticas religiosas, disseminando uma cultura da paz, da justiça e do respeito às diferentes crenças e convicções.
O colegiado é composto por 20 representantes, sendo 10 suplentes e 10 titulares do governo e da sociedade civil para um mandato de dois anos. Ele tem como finalidade auxiliar a elaboração de políticas de afirmação do direito à liberdade religiosa, do respeito à diversidade religiosa e da opção de não ter religião.
Caminhadas – Esta foi a sétima edição da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa – cujo objetivo é promover a liberdade religiosa para todas as comunidades e grupos do país, especialmente aos que mais sofrem discriminação, preconceito e desrespeito ao direito constitucional a cultos e rituais.
Desde 2011, o Disque Direitos Humanos – Disque 100 – recebeu 466 denúncias de violação do direito à liberdade religiosa. O Estado de São Paulo é o que mais violações registrou (98 casos, ou 21% do total), seguido pelo Rio de Janeiro (86 casos, ou 18% do total).
Assessoria de Comunicação Social