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Superação das violações sociais e culturais se dará por meio da educação em direitos humanos, diz ministra
Na entrega do Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos, na tarde desta segunda-feira (24), a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) enfatizou a importância da consolidação da promoção e valorização dos direitos humanos por meio da educação.
Ideli entregou o prêmio de primeiro lugar da categoria 3 - A Formação, Pesquisa e a Extensão em Educação em Direitos Humanos, ao professor Silvio Antonio Bedin, do projeto “Observatório da Juventude, Educação e Sociedade”, de Passo Fundo (RS). Em sua fala, parabenizou os mais de 260 inscritos no prêmio, que apresentou diversidade nas inúmeras formas de se fazer educação em direitos humanos em todas as regiões do país. Comentou ainda sobre as inúmeras manifestações ideológicas, políticas e culturais neste ano como assustadoras, e reforçou que a única maneira de combater e superar as violações sociais e culturais do povo brasileiro é pelo caminho da educação.
“O fato de sermos diferentes não nos tira a obrigação de garantirmos oportunidades iguais. Ninguém tem o direito de achar que o outro não tem o direito por ser rico, pobre ou homem. O Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos é para todos que querem fazer essa luta avançar”, encerra a ministra.
As Instituições que se destacaram na área da Educação em Direitos Humanos vão receber um total de R$ 100 mil. Ao todo, foram inscritos mais de 260 trabalhos, provenientes de todas as regiões do país. Com o intuito de contribuir para a formação de uma cultura que defenda valores, atitudes e práticas sociais que respeitem os direitos dos cidadãos em todos os espaços da sociedade, o prêmio recebeu candidaturas de diversas instituições entre públicas e privadas de educação básica e superior, além de secretarias de educação e instituições do terceiro setor.
O prêmio é uma iniciativa da SDH/PR e do Ministério da Educação e tem o objetivo de identificar, reconhecer e estimular experiências educacionais que promovam a cultura de Direitos Humanos. Com a coordenação da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o prêmio é apoiado pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação, com patrocínio da Fundação SM.
Puderam concorrer secretarias de Educação; escolas, universidades e empresas públicas e privadas; organizações não-governamentais; movimentos e organizações sociais; sindicatos; igrejas; agremiações; grêmios; associações e demais entidades vinculados à educação e à cultura. Em 2014, quatro categorias serão premiadas:
1. As Secretarias de Educação na construção da Educação em Direitos Humanos;
2. A Educação em Direitos Humanos na Escola;
3. A Formação, a Pesquisa e a Extensão em Educação em Direitos Humanos; e
4. A Sociedade na Educação em Direitos Humanos.
No prêmio, serão distribuídos R$ 100 mil aos vencedores, sendo R$ 15 mil para os primeiros colocados em cada categoria e R$ 5 mil para os segundos colocados. Além disso, será concedida menção honrosa para homenagear a melhor iniciativa em Educação Indígena.
Como foi a seleção - Ocorreu em três etapas. Na primeira, um coordenador verificou a compatibilidade estrita dos trabalhos com os pressupostos estabelecidos no regulamento e avaliou as propostas. Na segunda, a Comissão Organizadora selecionou os dois melhores trabalhos por categoria. Na última etapa, uma Comissão Julgadora de especialistas em Educação em Direitos Humanos escolheu o primeiro e o segundo colocado de cada categoria.
Em 2012, concorreram ao prêmio 200 projetos; em 2012 foram 220.
Saiba mais: www.educacaoemdireitoshumanos.sdh.gov.br
Assessoria de Comunicação Social com Agência Brasil